De acordo com o dicionário digital, a empatia compreende a função humana de se colocar no lugar de outra pessoa, metaforicamente falando, para compreender seus sentimentos, sendo angústias e/ou alegrias.
Pode ser envolvido em três componentes, sendo eles: o afetivo, o cognitivo e os reguladores de emoção. O afetivo refere-se a sentir e compreender os estados emocionais de outras pessoas. O cognitivo relaciona-se à capacidade de deliberar sobre esses sentimentos. Já a regulação das emoções lida com a forma como a pessoa responde aos fatos, mas sem se envolver de forma tão sentimental quanto os outros.
Sentimento que varia de pessoa para pessoa, o ato de se colocar no lugar do outro lhe desejando o melhor, como é conhecida a empatia, mesmo que nobre, em alguns momentos é praticada somente em datas comemorativas que prezam pela solidariedade, como o caso das festas de fim de ano.
Nestes casos ela é conhecida como empatia seletiva. Mas qual seria a diferença da empatia comum para a seletiva? A resposta é que não mostra um sentimento genuíno, como deveria ser o princípio da ação.
Em geral, a empatia seletiva é quando a pessoa somente se solidariza com o clima de amor ao próximo ou com aqueles que possuem um pensamento igual ao seu. Como se alguém não se importasse de fato com o problema do outro ou se ele está errado, a solidariedade vem porque sente que o outro é igual a ele.
É um pensamento ideológico, ou seja, sem raciocínio pela vivência de outra pessoa fora de seu núcleo e se solidarizar somente com aqueles que se identifica e tem os mesmos pensamentos que os seus, pessoal ou virtualmente, demonstra uma empatia conveniente.
Para pessoas que agem assim, é mais fácil compreender, aceitar a dor do outro e oferecer ajuda quando nos identificamos com a outra pessoa. Mas é imprescindível lembrar que a empatia geral não deve ser praticada somente em datas festivas ou para determinadas pessoas, deve ser um processo adquirido, desenvolvido e melhorado a cada dia.
É importante frisar a palavra desenvolvido, pois em um mundo onde pessoas podem ser favoráveis a pautas que ferem outros não se pode abdicar da empatia caso a pessoa sofra algo voltado ao que a machuque física e mentalmente.
Desenvolver a empatia por pessoas que pensam e agem diferente de si mostra a verdadeira ação do sentimento para os dois lados, principalmente se praticado fora dos tempos festivos que prezam pelo amor ao próximo ou tempos de perda de alguém.
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