Tuane Silva; 20/12/2022 às 11:00

Brasil atingiu a marca de 359 mil toneladas de embalagens recicladas em 2021

12º Censo da Reciclagem do pet registrou alta de 15,4%, em comparação ao levantamento de 2019

Foto: Reprodução/ Internet

Apesar da ausência de iniciativas públicas referentes à coleta seletiva durante a pandemia, o reaproveitamento de embalagens PET no Brasil cresceu em 2021, registrando 359 mil toneladas, incremento de 15,4% sobre 2019, último período aferido.

Os resultados constam no 12º Censo da Reciclagem do PET, levantamento realizado pela Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET) com o apoio da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE). De acordo com o levantamento, este volume corresponde a 56,4% das embalagens PET descartadas no país.

Conforme os resultados, o principal setor que aproveita o PET reciclado é o de fabricantes de preformas e garrafas, produtos que são utilizados na produção de água, refrigerantes, energéticos e outras bebidas não alcoólicas. O material PET é cada vez mais utilizado por grandes usuários, que contam com a embalagem como parte de suas ações de sustentabilidade.

 

EmCicla

Um exemplo prático é o EmCicla, programa da ABIOVE que visa atender a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS. Criado em 2018, o EmCicla apoia projetos que promovem a educação ambiental para incentivar o descarte correto de resíduos, assessorias de municípios na implementação da coleta seletiva inteligente, a gestão sustentável e inclusiva dos resíduos sólidos em cooperativas e associações de catadores de recicláveis, e o atendimento à legislação.

“Nós sabemos, e não é de hoje, que a infraestrutura do Brasil enfrenta grandes gargalos, e isso impacta diretamente na criação e implementação de projetos e sistemas públicos dedicados à coleta seletiva e à logística reversa. Por isso, a iniciativa privada deve contribuir para preencher esta lacuna. O EmCicla é isso! Um programa da indústria de óleos vegetais pensado na destinação adequada e reinserção das embalagens, na coleta e no descarte corretos dos resíduos, na conscientização da população e na educação ambiental”, complementa a coordenadora da ABIOVE.

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