Thaís Andrade; 03/01/2023 às 15:00

Edital Educação em Tecnologia para população negra tem inscrições abertas até 12 de janeiro

Durante o processo de seleção serão valorizados projetos do Norte e do Nordeste do Brasil

Com vistas à geração de oportunidades por intermédio da educação, o Fundo Baobá para Equidade Racial, juntamente com o Movimento pela Equidade Racial (MOVER), lança o edital Educação em Tecnologia, a primeira ação do programa Presente e Futuro em Movimento, que inicia a parceria entre as duas organizações. O edital vai apoiar processos de formação já desenvolvidos ou a serem desenvolvidos por empresas e organizações negras que atuem com tecnologia.

Todas as empresas, organizações e coletivos sem fins lucrativos, formados, prioritariamente, por 85% de pessoas negras, têm a oportunidade de se inscrever no edital até as 17h do dia 12 de janeiro. As inscrições podem ser feitas no link disponível no site do Fundo Baobá para Equidade Racial.

O Educação em Tecnologia visa desenvolver pessoas negras, de diferentes faixas etárias, em suas competências técnicas em tecnologia, além do incremento de suas habilidades socioemocionais e comportamentais. Para que esse desenvolvimento seja alcançado, serão aportados no projeto R$ 4 milhões para fomentar até 16 organizações, empresas ou coletivos negros. Cada um dos projetos selecionados irá receber valor variável entre R$ 250 mil e R$ 500 mil.

O edital busca levar essas organizações negras, que atuam com formação na área tecnológica, a crescerem seu envolvimento nesse segmento e serem protagonistas no setor da formação, e que isso resulte em oportunidades de empregabilidade dentro do setor para negros e negras. Além de alcançarem as vagas, o que se espera é que mantenham-se nelas e também possam transitar dentro desse setor de mercado, um dos que mais têm crescido no Brasil e no exterior, seja na iniciativa privada, governamental ou no terceiro setor.

Durante o processo de seleção serão valorizados projetos que venham do Norte e Nordeste do Brasil, propostas que visem a ampliação de competências técnicas voltadas à juventude negra da periferia, pessoas negras com idade acima de 40 anos, população LGBTQIAP+, pessoas com deficiência, jovens que estejam cumprindo medidas socioeducativas, pessoas que estiveram privadas de liberdade (vindas do sistema prisional), populações quilombolas, ribeirinhas ou outras comunidades tradicionais.

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