Janeiro Branco: A importância da comunicação para a saúde mental

Ao longo do mês de janeiro, fizemos um especial sobre o Janeiro Branco, campanha dedicada exclusivamente a nos lembrar sobre a importância da saúde mental e, sobretudo, nos alertar para cuidarmos de nossas mentes. Todas as sextas-feiras do mês abordamos diferentes temas como a saúde mental de adolescentes e profissionais. 

Hoje, finalizando nosso especial, vamos falar um pouco sobre a importância da comunicação na saúde mental. Quando falamos sobre comunicação, muitas pessoas podem pensar na área de estudo das ciências sociais, mas, na verdade, a comunicação está em tudo. Como seres humanos, temos a necessidade de nos comunicar, seja atrás da fala ou da escrita. 

A falta de conversa no dia a dia pode ir muito além de uma simples falta de comunicação ou de um desencontro de ideias. Segundo especialistas, isso pode estar relacionado a problemas mais sérios como ansiedade, depressão e outros transtornos mentais. O não falar ou não demonstrar de sentimentos influencia negativamente no jeito que reagimos às situações mais difíceis. 

Os impactos da comunicação violenta

Não é raro que muitas pessoas aprendam que a conversa pode ser uma experiência agressiva ou autoritária, o que acaba inibindo futuras interações interpessoais e ainda aumenta a possibilidade da pessoa se tornar introvertida, mesmo que ela não queira. 

É necessário que, desde  crianças, todos tenham o pensamento de que o diálogo sempre deve ser a primeira escolha. 

A importância da comunicação familiar 

Grande parte dos nossos problemas comunicacionais surgem ainda na infância. Uma educação autoritária e fechada para o diálogo influenciam na vida adulta, afinal, nossa primeira fonte de conversa são os nossos pais. Uma criança pode crescer sem saber expressar emoções ou reconhecer a melhor forma de agir se os pais não a fazem sentir ouvida e, acima de tudo, compreendida.

Com quem falar sobre sua saúde mental?

A conversa com um profissional da área é sempre a melhor indicação. No entanto, muitas pessoas ainda têm preconceito e não procuram um psicólogo. É muito importante se abrir com alguém próximo (um familiar ou amigo, por exemplo) para manter um diálogo saudável e buscar apoio em uma pessoa de confiança.