Hilana Rodrigues; 25/11/2021 às 11:00

Doação de sangue: mitos e verdades

Tire seus medos adquiridos por falsas informações e se torne um doador de sangue

Em 25 de novembro é comemorado o dia do doador voluntário de sangue, um ato nobre que, quando feito por uma única pessoa, pode salvar até quatro vidas.

Porém, mesmo que todos os procedimentos sejam divulgados e estejam disponíveis nos órgãos responsáveis pela ação, muitas informações erradas são passadas para a população como corretas e isso acaba causando medo em interessados em doar.

Para disseminar informações verídicas e se tornar de fato um doador e contribuir nessa luta em salvar vidas, confira os principais mitos e verdades sobre a doação voluntária de sangue.

Doar sangue pode transmitir doenças

Falso. Todos os materiais usados para a coleta são descartáveis, ou seja, não possuem nenhum contato com outros materiais e pessoas até o momento da aplicação do sangue doado, também utilizando materiais descartados.

Doadores têm benefícios do estado

Verdade. Dependendo do estado, o doador possui prioridade em consultas médicas e odontológicas do SUS, isenção em taxas de concursos, atestado de folga para o dia da doação e também possui meia entrada em diversos serviços culturais. Algo que está sendo extinguido pelo governo.

“Doar engorda ou emagrece” ou “doar afina o sangue”

Falso para os dois. Como o organismo repõe todo o volume doado nas primeiras 24 horas, isso não modifica nada no corpo de quem doa.

“Não pode doar sangue durante a menstruação”

Falso. A doação representa 10% do volume do sangue do corpo e mesmo que ele já esteja preparado para a perda prevista na menstruação, o organismo está adaptado para fazer a reposição da doação durante o período sem nenhum risco para a pessoa.

“Não pode doar após tomar vacina”

Verdade. De acordo com autoridades de saúde, as vacinas para Hepatite B impedem a doação de sangue, mas somente pelas primeiras 48h enquanto as vacinas de gripe impedem a doação por um mês.

Quem teve dengue nunca pode doar”

Falso. Como o organismo cria anticorpos contra as infecções virais, a pessoa que pegou a doença pode doar, mas é preciso um intervalo de um a seis meses após a neutralização da doença.

Quem tem piercing e tatuagem não pode doar”

Falso. Apenas piercing na boca impede a doação, mas é permitido fazer a doação de sangue um ano após a retirada do acessório.

Para tatuagens é o mesmo, por conta do uso da agulha de tatuagem é preciso esperar um ano após fazer o desenho para que se caso tenha pego qualquer doença o tempo de intervalo irá neutralizar qualquer vírus.

“Doar sangue é rápido”

Verdade. A primeira doação pode durar até duas horas por conta da movimentação de mão e nervosismo para o sangue sair, mas as demais duram entre 60 a 75 minutos e, conforme a experiência, esse tempo pode diminuir cada vez mais, além de valer muito para quem recebe.

“Só maiores de idade podem doar”

Falso. Adolescentes de 16 e 17 anos já podem doar sangue desde que atendam aos critérios básicos de 50 quilos, com saúde, e que tenham autorização dos responsáveis.

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