Representantes dos povos Guajajara, Bororo, Fulni-ô, Guarani Mbya e o Coletivo Observatório Cultural das Artesãs (OCA), lançaram a primeira galeria do mundo de tokens não fungíveis (NFTs) de artes indígenas.
Nomeado como BrasilNFT Artes Originárias, o projeto conta com a parceria dos fundadores do site de notícias BrasilNFT e lideranças indígenas onde todo o lucro da venda das peças artísticas será destinado aos produtores e suas respectivas comunidades.
A iniciativa, além de engajar recursos financeiros para os artistas e comunidades, visa proporcionar visibilidade as mais diversas expressões, habilidades e riquezas culturais dos povos indígenas por meio da arte.
“O BrasilNFT existe para promover o formato da arte em NFT, preservando e reconhecendo todas as suas esferas e garantindo o empoderamento de artistas, criadores e comunidades desassistidas. Sempre através da inovação e da informação”, destacou o comunicado.
NFTs
Os NFTs são ativos digitais não replicáveis que possuem um tipo de selo criptográfico usando a tecnologia blockchain, uma nova forma de comercialização de produções artísticas que vem ganhando cada vez mais espaço entre colecionadores e leilões em todo o mundo.
NFT Artes
As obras do BrasilNFT Artes Originárias poderão ser digitais ou ter uma contrapartida física, com peças que contêm acesso em geolocalização, trabalho desenvolvido pelo BrasilNFT e a empresa argentina MONOGRAMA.
Os desenvolvedores da plataforma também afirmam que ela possui compromisso ambiental no qual o projeto gera todos os seus NFTs automaticamente com pegada de carbono neutra.
Segundo os organizadores, as peças poderão ser compradas inclusive por quem não tem criptomoedas, já que o pagamento poderá ser feito através de PIX e cartão de crédito.
Cada comprador leva além de uma NFT, artes físicas acompanhadas de um chip instalado, a ideia é que ele consiga acessar conteúdos extras como a história do povo do artista que fez a produção.