Acontece nesta quarta-feira, 15 de julho, a partir das 19h, a primeira de uma série de lives que visa debater a história e as problemáticas da população negra no Amazonas. O debate será transmitido através do perfil do Instagram @direitoamemoria e contará com a participação da professora e pesquisadora da história indígena e escravidão africana na Amazônia, Patrícia Melo, e ainda a idealizadora do projeto Direito à Memória, realizadora audiovisual, produtora cultural e artista visual, Keila Serruya, com mediação da ativista Jéssica Dandara.
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A primeira live é uma atividade do projeto Direito à Memória, uma realização do Grupo Picolé da Massa, com o apoio da Prefeitura de Manaus, através do edital de apoio Conexões Culturais e tem como parceiros a Pedra de Fogo Produções, Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, Fita Crepe Produções e o Coletivo Tupiniqueen.
“Esta primeira live se dispõe a debater a invisibilidade dos negros no Amazonas, pois esse lugar insiste diariamente em afirmar que não existem pessoas negras por aqui, essa insistência é uma das partes mais cruéis desse racismo estrutural que nos mata, de forma física ou epistemológica, como corpo ou como pensamento e cultura” explica Keila Serruya.
As próximas lives acontecem respectivamente no dias 22 e 29 de julho, sempre às 19h, no Instagram @direitoamemoria.
Patricia Melo – Professora titular do departamento da história da ufam, pesquisadora na área de história indígena e da escravidão africana na Amazônia, autora de vários trabalhos, entre eles, é organizadora do livro O fim do silêncio: a presença negra na Amazônia. É Makota de Dandalunda do Terreiro Mokambo.
Keila Serruya – Amazonense, mulher, negra, realizadora audiovisual, produtora cultural e artista visual. Formada em Comunicação Social (Bolsista integral do Programa Universidade para Todos – ProUni), Especialista em Gestão de Produção Cultural pela Universidade Estadual do Amazonas – UEA. Como criadora, suas pesquisas e obras são voltadas às questões de gênero, negritude e de sua ancestralidade. Pensa cinema além da sala escura, propondo espaços como praças, terminais de ônibus e calçadas. Suas obras são sua ferramenta política de defesa e ataque, entendo arte como ciência do passado, do presente e do futuro, que indica o caminho para bem-estar comum coletivo. Como produtora tem uma vasta experiência que vai desde de produções de séries e curtas, além de produção de mostras, festivais e espetáculos de diversas linguagens.
Sobre o Projeto – O Projeto Direito à Memória trata-se de uma pesquisa artística que gera documentário, filme, fotografia e ocupação urbana com a construção de grandes obras em lambe, utilizando a arte como ferramenta de intervenção. O seu principal objetivo é resgate de figuras históricas importantes que não estão nos livros, nem nos retratos dos museus, sobretudo, pesquisar e procurar pessoas amazonenses e negras que fizeram parte da nossa história, e as atuais que fizeram e ainda fazem história no estado.
Fonte: Assessoria
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