Hilana Rodrigues; 02/06/2021 às 13:00

Fundação Amazônia Sustentável premia em dinheiro melhor prato feito com farinha Uarini

Os três primeiros colocados ganharão, respectivamente, R$ 1,5 mil, R$ 1 mil e R$ 500

A Fundação Amazônia Sustentável, em parceria com o Ministério Público Federal e a Associação dos Moradores e Usuários da Reserva Mamirauá Antônio Martins, está lançando a “Prova da Farinha Ribeirinha”, que consiste em uma competição gastronômica, digital e aberta ao público em geral para escolher o melhor e mais criativo prato feito com farinha do uarini.

A ação tem como objetivo  gerar destaque nacional à produção da farinha e iniciar a celebração ao mês do Meio Ambiente. Disponível desde o dia 1/06, os interessados já podem se inscrever no site da FAS ou preenchendo o formulário. Os três ganhadores receberão premiações em dinheiro, em que o primeiro colocado ganhará R$ 1,5 mil, o segundo, R$ 1 mil e o terceiro, R$ 500. O regulamento da Prova da Farinha Ribeirinha está disponível no site da FAS.

“A Prova da Farinha Ribeirinha vai ser realizada totalmente online e qualquer pessoa de qualquer parte do Brasil pode participar. Só não podem participar chefs profissionais de gastronomia”. Afirma o Gerente de Empreendedorismo e Negócios Sustentáveis da FAS, Wildney Mourão, e um dos organizadores do concurso.

Realizada em três etapas, os participantes deverão inscrever suas receitas utilizando a farinha ovinha. Para a segunda etapa, 10 chefs de cozinha que ganharam destaque preparando pratos com farinha irão avaliar as receitas e escolher as 10 melhores e mais criativas. Já na última etapa, os selecionados terão que fazer um vídeo preparando a receita que será divulgado nas redes sociais da FAS e o público escolherá os três classificados, por meio de votação popular.

“Queremos incentivar e valorizar a farinha com esse concurso. Sabemos que muitas pessoas possuem receitas práticas e autorais com a farinha do Uarini. Por isso, queremos conhecer essas receitas e ainda ajudar a farinha da marca Ribeirinha a ganhar destaque nacional. Afinal, é uma farinha preparada seguindo os requisitos das melhores práticas de produção, tem qualidade comprovada e possui o selo ‘Origens Brasil’ que garante que o cultivo e a fabricação de um produto têm origem florestal e respeita o meio ambiente, suas populações tradicionais e seus territórios”, completou Wildney.

Os chefs que fazem parte da comissão julgadora são: o proprietário da Cachaçaria do Dedé e do restaurante Terra & Mar, Dedé Parente; Felipe Schaedler, do Restaurante Banzeiro, Thiago Santana, do Ferrugem Rock Gourmet, Débora Shornik, dos restaurantes Caxiri e Biatuwi Casa de Quinhapira, Elisângela Valle, do Tambaqui de Banda, Paulo Fortunato, do Fish Maria, Marcus Pompeu, Casa de Comidas Zuzu, a chef indígena Neurilene Cruz, do restaurante Sumimi, a chef Teresa Corção, presidente do Instituto Maniva Ecochef, e o chef Guga Rocha, pesquisador, escritor e apresentador de TV.

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