Hilana Rodrigues; 11/02/2022 às 13:30

Aplicativo ajuda pessoas a acompanharem saúde ginecológica no Amazonas

Com uma equipe multiprofissional, os desenvolvedores buscam por voluntários para a coleta de dados do app Ella

O aplicativo gratuito Ella permite aos amazonenses armazenar e acompanhar informações sobre sua saúde ginecológica, como datas do preventivo, mamografia e uso de medicamentos.

O Ella tem a proposta de ser um aplicativo móvel com uma interface simples, autoexplicativa e com a possibilidade de comando de voz. De acordo com a professora Rosana Moysés, do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Ufam, a plataforma foi pensada para ser utilizada por pessoas que menstruam com baixa escolaridade.

“O objetivo principal é funcionar como um cartão da mulher, que estimule e registre a realização dos exames preventivos para o câncer do colo do útero e para o câncer de mama, e fortaleça a prevenção dessas doenças”, afirma Rosana.

Desenvolvido pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o aplicativo conta com participação da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), por meio do Programa de Apoio à Iniciação Científica (Paic), que tem fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

Com um design gráfico ilustrativo, o app pode ser baixado de forma gratuita em celulares com sistema Android e permite preencher todas as informações por comando de voz, além de acessar a ferramenta mesmo sem estar conectado à internet.

Aplicação

A FCecon participa do projeto por meio do Paic, sendo a pesquisa aplicada para verificar a efetividade do aplicativo, avaliando a experiência da mulher ao utilizar a ferramenta e se cumpre com os objetivos.

São entrevistados pacientes maiores de 18 anos, em tratamento e que possuam aparelho celular Android. A participação é voluntária e gratuita, e os dados são mantidos em confidencialidade, conforme explica a estudante de medicina Rafaela Amaral, colaboradora do projeto Paic/FCecon e responsável pelas entrevistas.

“Após a paciente assinar o termo de consentimento livre e esclarecido, pedimos que ela responda a um pequeno questionário e assista a um vídeo de três minutos que ensina a instalar e usar o aplicativo. Pedimos que a paciente utilize o aplicativo por pelo menos quatro semanas, para poder avaliá-lo posteriormente”, informa.

Após um mês, a equipe de pesquisa entra em contato para solicitar o preenchimento de um questionário para avaliar a ferramenta. Com base nessas informações, o projeto pretende avaliar a efetividade do aplicativo Ella. O projeto deve ser concluído em junho deste ano, na Fundação Cecon.

A informação é da Agência Amazona.

*O Mercadizar não se responsabiliza pelos comentários postados nas plataformas digitais. Qualquer comentário considerado ofensivo ou que falte com respeito a outras pessoas poderá ser retirado do ar sem prévio aviso.