Ariel Bentes; 04/07/2020 às 14:00

93% dos negros esperam que marcas se posicionem sobre racismo, diz pesquisa do Estúdio Nina

Além disso, para 48% dos participantes afirmaram que não há nenhuma marca que não possa se posicionar

O Estúdio Nina realizou uma pesquisa online nomeada como “As marcas e a luta antirracista”, e foram entrevistados 256 negros em junho e residentes de todas as regiões do país. Na pesquisa, 93% das pessoas afirmaram que esperam que as marcas se posicionem sobre o racismo, mas 7% declararam que são contra posicionamentos das marcas sobre o tema. Além disso, 34% ainda consideram esse posicionamento fundamental e 15% têm ressalvas quanto ao posicionamento das empresas.

Foto: Pedro Borges/Alma Preta

Os participantes destacaram três motivos principais para o posicionamento das marcas: porque o racismo é inaceitável, e as marcas não devem se calar; porque o tema é uma luta de todos, incluindo das empresas, e porque marcas têm influência sobre as pessoas e por isso, deveriam colaborar para a conscientização sobre o tema.

Para que esse posicionamento ocorra, os entrevistados da pesquisa apontaram formas de como isso pode acontecer. 51% destacaram a importância de desinvisibilizar o tema ao reconhecê-lo, além de promover o debate e assumir a responsabilidade sobre a conscientização. A pesquisa “As marcas e a luta antirracista” também mostrou que é preciso que as empresas tornem esse posicionamento frequente, e não somente em ações pontuais. 

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