O ano de 2019 têm sido um dos mais preocupantes quando se fala de desmatamento, e a Amazônia é palco principal do desastre. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou nesta sexta-feira, 11 de outubro, uma pesquisa no mínimo preocupante. Segundo os dados, durante os primeiros nove meses de 2019, o número de áreas com alerta de focos de incêndio dobrou comparado a 2018.
Após a notícia, seis dos nove estados da Amazônia Legal afirmaram ter tomado novas medidas para conter o desmatamento e as queimadas. A afirmação deixa dúvidas, afinal os focos continuam a aumentar. Além disso, há também inconstância de decisões dentro do território, que abrange questões econômicas, climáticas e impasses do âmbito judicial. A floresta, que anteriormente pediu “socorro” durante as queimadas, continua sofrendo e queimando.
Os incêndios e a questão indígena

O número de focos de incêndio em terras indígenas também aumentou, perdendo apenas para o recorde registrado em 2010. 5.242 focos de incêndio foram flagrados em áreas indígenas este ano. Segundo os dados, a tribo Karipuna de Rondônia, com 153 mil hectares ao entorno de focos de incêndio, é a mais ameaçada. Apesar do grande número de hectares, a tribo em si comporta poucos indivíduos, que infelizmente estão sob ameaça de genocídio por parte de madeireiros.
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