As ararinhas-azuis vindas da Alemanha para Curaçá voltaram a voar pelo céu do sertão baiano, depois de chegarem ao Brasil por dois anos e três meses. A soltura das aves foi realizada no último sábado, 11, sendo a primeira do programa de reintrodução que está em vigor desde 2020, marcando uma nova fase do trabalho.
A cidade de Curaçá foi escolhida por ter sido o último local onde as ararinhas-azuis foram avistadas, há mais de 20 anos. Ao todo, cinco fêmeas e três machos da espécie Cyanopsitta spixii, nascidos em cativeiro, foram reintroduzidos.
Também foram soltas oito maracanãs selvagens, aves de hábitos similares às ararinhas que foram capturadas na própria região e que vão acompanhá-las na jornada de aprender a viver na natureza. As maracanãs (Primolius maracana) foram usadas na etapa de preparação para a reintrodução, ainda no cativeiro, onde ensinaram as ararinhas, através do exemplo, a procurar alimentos e interagir com o ambiente.
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