Thaís Andrade; 12/09/2024 às 10:00

Paralimpíadas 2024: Confira os atletas nortistas que foram medalhistas

Com seu melhor desempenho na história dos Jogos Paralímpicos, o Brasil conquistou 89 medalhas em Paris, sendo 8 delas por atletas do Norte

Os atletas brasileiros brilharam nas Paralimpíadas de 2024, elevando o nome do país no cenário esportivo internacional e terminando este ciclo em 5° lugar no ranking mundial de medalhas. O Brasil conquistou 89 medalhas em Paris, sendo 8 delas por atletas do Norte.

Arte: Mercadizar.com

Superando desafios pessoais e estruturais, esses paratletas demonstraram determinação e talento, trazendo orgulho para o país. Com histórias inspiradoras, suas vitórias vão além do pódio, mostrando a força de suas trajetórias e o impacto positivo que suas conquistas geram em suas comunidades.

Além do desempenho de toda a delegação brasileira, os atletas da região Norte tiveram um destaque especial, mostrando que a força e a superação fazem parte de suas jornadas. É nesse espírito de vitória, que o Mercadizar reuniu os nomes dos medalhistas nortistas e suas trajetórias até o sucesso nos jogos paralímpicos.

Ouro

Jerusa Geber dos Santos – Atletismo (Rio Branco)

A acreana Jerusa Geber conquistou dois ouros nos Jogos Paralímpicos de Paris. A atleta venceu os 100 m e os 200 m da classe T11 (atletas com deficiência visual quase total). Ela superou seu próprio recorde, de 11s83, na semifinal de 100 m batendo a marca de 11s80. A atleta também atingiu um marco nos 200 m, ao igualar o recorde paralímpico da atleta britânica Libby Clegg com um tempo de 24s51.  

Imagem: Comitê Paralímpico Brasileiro

Fernanda Yara da Silva – Atletismo (Curionópolis, Pará)

A paraense Fernanda Yara conquistou o ouro nos 400 m rasos, na classe T47 (deficiência nos membros superiores), com um tempo de 56s74. Com 24 anos no esporte, a atleta é a atual campeã mundial da categoria e conquistou sua primeira medalha paralímpica nos Jogos Paralímpicos de Paris.

Imagem: Comitê Paralímpico Brasileiro

Prata

Wanna Helena Brito Oliveira – Atletismo (Macapá, Amapá)

A amapaense Wanna Brito conquistou a medalha de prata na prova do arremesso de peso, na classe F32 (atletas com paralisia cerebral), nos Jogos Paralímpicos de Paris, ao atingir a marca de 7.89 m. Estreante na competição, a atleta quebrou sua marca pessoal e é a recordista sul-americana da categoria. 

Imagem: Comitê Paralímpico Brasileiro

Lucilene da Silva Sousa – Natação (São Miguel do Guamá, Pará)

Lucilene Sousa, natural de São Miguel do Guamá, no Pará, é uma nadadora paralímpica de destaque, com uma trajetória marcada por conquistas significativas. Lucilene possui baixa visão, resultado de uma atrofia no nervo ótico e começou sua carreira esportiva no golbol, mas foi na natação que se consolidou. Conquistou a medalha de prata em Paris, no revezamento 4×100 m livre. 

A atleta também possui prata no revezamento 4×100 m livre misto nas Paralimpíadas de Tóquio 2020. No Campeonato Mundial de Natação Paralímpica, Lucilene já garantiu ouros nos revezamentos 4×100 m livre e medley, além de medalhas de bronze nas provas individuais. 

Imagem: Comitê Paralímpico Brasileiro

Bronze

Mateus Evangelista Cardoso – Atletismo (Porto Velho, Rondônia)

O rondoniense Mateus Evangelista conquistou o bronze no salto em distância, na classe T37 (atletas com paralisia cerebral). Na ocasião, Mateus não apenas garantiu um lugar no pódio, mas também registrou sua melhor marca na temporada, com um salto de 6.20 m.

Imagem: Comitê Paralímpico Brasileiro

Josemarcio da Silva Sousa – Goalball (Santa Maria do Pará, Pará)

Josemarcio da Silva, conhecido como Parazinho, subiu ao pódio com o time masculino de goalball, um esporte adaptado para pessoas com deficiência visual. A equipe conquistou o bronze na disputa contra a China, em uma partida que terminou em 5 a 3, contando com dois gols de Parazinho. 

Imagem: Comitê Paralímpico Brasileiro

Maria de Fátima Costa de Castro – Halterofilismo (Tefé, Amazonas)

A amazonense Maria de Fátima conquistou a medalha de bronze no halterofilismo da categoria de até 67 kg, ao conseguir levantar 133 kg. No esporte há apenas sete anos, Maria é estreante nas Paralimpíadas, e garantiu o recorde das Américas com seu resultado.

Imagem: Comitê Paralímpico Brasileiro

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