A Botecaria apresentou Victor Liotto e Baré Beat na programação da “Terça Cultural”, projeto da casa que acontece todas as terças-feiras, a partir das 19h, com artistas da cena alternativa de Manaus, com produção da cantora Márcia Caminha. O espaço está localizado no Centro Cultural dos Povos da Amazônia.
“O projeto foi idealizado pelo DJ Evandro Jr. e abre espaço para fortalecer artistas da cena alternativa na cidade, valorizando o que é da nossa terra”, afirmou Márcia Caminha. “Toda semana, vamos trazer duas atrações musicais.”
Victor Liotto sobe ao palco com uma setlist que mistura beiradão, carimbó, xote, lambada e brega — uma verdadeira “salada”, segundo o cantor. Ele vem acompanhado dos músicos Raniely Araújo na bateria, Victor Collyer na guitarra solo e Marcos Cileno no baixo.
“Estou colocando tudo para ferver, o show está bem animado. No repertório, tem um pouco de tudo que vivi na minha carreira, são dez anos de Carnaval, com a Pororoca Atômica, apresentações com Los Matrinchãs e também em formato voz e violão”, comenta Victor Liotto, que é formado em canto lírico no Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro. “Tem de tudo um pouco.”
Intercâmbio artístico
O guitarrista Serj Cruz, da Baré Beat, destacou que o projeto propõe um intercâmbio interessante com cantores e grupos de diferentes estilos.
“Participar da Terça Cultural da Botecaria é um presente, porque é muito gratificante estar em uma das casas mais legais da cidade e também promover o intercâmbio com outros artistas que fazem parte de uma cena tão vibrante em Manaus”, definiu o músico.
Com um ano e três meses na noite manauara, a Baré Beat conta ainda com Marcelo Montenegro (percussão e voz) e Maurício Dias (teclado e voz). Entre as referências dos músicos estão Beth Carvalho, Manuel Cordeiro, Aldo Sena, Gilberto Gil, Djavan, Black Rio, Tim Maia, Gonzagão, Gaby Amarantos e Os Garotins.
“A Baré Beat surgiu com a vontade de formar uma banda que entregasse um som de pista e salão dançantes, com influências dos ritmos brasileiros, mas sempre com uma pitada pop e jazz, além de algumas versões”, contou Serj Cruz.
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