Tuane Silva; 06/04/2022 às 13:00

SP-Arte e Vivo abrem debate de raça, gênero e comunidade LGBTQIA+

Iniciativa dá visibilidade a artistas e coletivos independentes ainda sem representação comercial no mercado das artes visuais

­Vivo assina o Radar SP-Arte, novo espaço do Festival Internacional de Arte de São Paulo inaugurado este ano, na 18ª edição do evento, que acontece de 6 a 10 de abril. A iniciativa inédita tem como objetivo dar visibilidade a novos talentos, coletivos e espaços autônomos que ainda não possuem representação comercial.

O Radar SP-Arte é formado pelas participações de cinco espaços autônomos e coletivos autogeridos de artistas, como a da Casa Chama, ONG fundada com missão antirracista e antitransfóbica. Também participam o Levante Nacional TROVOA, fundado por mulheres para inserção de artistas racializadas cis e trans e produções indígenas, negras e asiáticas; MT Projetos de Arte, plataforma para o colecionismo ativista com ênfase em artistas fora do eixo Rio-São Paulo e vindos das periferias; o 01.01 Art Platform, com foco na produção da diáspora africana, conectando colecionadores com artistas em novos projetos; e ainda o GDA – Galeria de Artistas, na qual os artistas assumem papeis em relação a seus trabalhos que normalmente caberiam a galerias. 

O espaço conta também com a exposição “Hora Grande”, que dá visibilidade ao trabalho de artistas sem representação comercial formal. Reforçando sua presença na SP-Arte, a Vivo convidou as artistas Mariana Rodrigues e Bianca para criarem uma releitura do ícone da marca sob o olhar da diversidade – temática que vem sendo abordada pela companhia em diferentes iniciativas, como o patrocínio à exposição “Enciclopédia Negra”, na Pinacoteca de São Paulo.

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