Tuane Silva; 16/12/2022 às 17:00

Segundo pesquisa, brasileiros da Região Norte pretendem fazer menos compras no fim de ano

Nortistas já fazem projeções para os próximos anos

As festas de fim de ano movimentam a economia de todas as regiões do país, no entanto, os brasileiros que moram na Região Norte vão reduzir em 45% as suas compras em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse já é o terceiro maior percentual entre todas as regiões do país, e menor que o índice nacional, de 46%.

A pesquisa RADAR Febraban, divulgada nesta quinta-feira, 15, revela o que a população brasileira faz no ano de 2022. O levantamento foi feito entre os dias 29 de novembro e 5 de dezembro, com 3 mil pessoas das cinco regiões do país.

Nem todos os resultados da pesquisa são negativos na Região Norte: a maior parte da população está satisfeita com a vida que leva, e muitos avaliam que 2022 foi um ano que trouxe melhorias no campo pessoal. Os dados mostram que os mais velhos estão mais satisfeitos com a vida que vêm levando do que os mais jovens (18 a 24 anos).

Quando avaliam a situação do país em geral, a opinião de que o Brasil melhorou em 2022 no comparativo com 2021 é um pouco maior do que a percepção de piora. No Norte, as áreas em que o Brasil piorou e teve mais problemas em 2022 foram saúde (19%); inflação e custo de vida (14%); e emprego e renda (14%).

Em geral, 47% dos nortistas esperam que o próximo governo seja ótimo ou bom, contra o índice nacional de 46%. Para os nortistas, os setores que mais demandam atenção do Palácio do Planalto são os de saúde (18%); emprego (17%); educação (16%); e fome e miséria (14%). 

Para 81% dos brasileiros que vivem na Região Norte, a vida pessoal e familiar deve ficar melhor no ano de 2023. O índice nacional ficou em 74%. Para os nortistas, as áreas que mais devem melhorar são as de finanças (39%); saúde física (34%); trabalho e emprego (24%); saúde mental (21%); e relações com familiares e amigos (14%). Já o sentimento de piora de um modo geral ficou em 6%, contra o índice nacional de 10%. 

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