Este mês é marcado pela campanha Outubro Rosa, e o #MercadizarExplica aproveita o movimento de conscientização para informar sobre a prevenção da doença.
Falar sobre o assunto entre amigas, familiares e com seus médicos de confiança – além de ter acesso a informações seguras sobre o câncer – é importante para o entendimento de mitos e verdades, prevenção, tratamento, sintomas, diagnóstico precoce e recuperação.
Câncer de mama no Brasil
De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de mama é a principal causa de mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil. Para 2023, foram estimados mais de 73 mil casos da doença no país.
Conforme explica a 8ª edição da revista “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?” produzida em 2023 pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), diversos fatores estão relacionados à doença. Entre os fatores de risco comportamentais, são destacados o sobrepeso após a menopausa, sedentarismo e consumo excessivo de bebida alcoólica. Há também fatores de risco hereditários como histórico da doença na família, e outros fatores como parar de menstruar após os 55 anos de idade, primeira menstruação antes dos 12 anos, não ter tido filhos, primeira gravidez após os 30 anos, entre outros.
O Inca destaca a importância de hábitos saudáveis para a diminuição do risco de se ter a doença, como manter o peso corporal adequado, praticar exercícios físicos e evitar consumo de álcool.
Autoexame não substitui exames clínicos
Mulheres conhecerem o próprio corpo não deve ser considerado algo vergonhoso ou tabu. Além de contribuir com o próprio prazer, conhecer o corpo significa também benefícios para a saúde da mulher.
Independente da idade, é importante que mulheres conheçam as características das suas mamas, tanto visualmente, quanto por meio do tato. Assim, é mais fácil observar quaisquer mudanças que esta parte do corpo apresente.
Porém, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) destaca que apesar de ajudar a conhecer o próprio corpo, o autoexame não substitui os exames clínicos das mamas feitos por médicos. O autoexame não é capaz de detectar tumores de até um centímetro. A recomendação da SBM é que mesmo sem sintomas, mulheres a partir dos 40 anos façam anualmente o exame clínico das mamas.
Mas e a mamografia?
A mamografia é um exame de rotina utilizado para identificar o câncer antes que sejam percebidos sintomas.
De acordo com o Inca, mulheres de 50 a 69 anos devem fazer a mamografia a cada dois anos. Para avaliar alterações suspeitas, há a mamografia diagnóstica que poderá ser feita a partir de indicação médica, em pacientes de qualquer idade.
Apesar da mamografia e do exame clínico das mamas identificarem alterações suspeitas, a confirmação de diagnóstico é feita por meio de biópsia.
Quais são os sintomas?
O principal sintoma de câncer de mama que a própria mulher pode perceber é a presença de nódulo endurecido na mama, geralmente indolor. Presente em mais de 90% dos casos.
Há também sinais como alterações nos mamilos, nódulos nas axilas ou pescoço, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, vermelhidão na mama, pele retraída ou com textura semelhante à casca de laranja.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) enfatiza que qualquer nódulo percebido em mulheres com mais de 50 anos de idade deve ser investigado por médicos. Já em mulheres mais jovens, devem ser investigados nódulos que persistem por mais de um ciclo menstrual.
Você sabia?
Apesar de ser raro, homens também podem ter o diagnóstico de câncer de mama. Apenas 1% dos casos são em homens.
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