Gabriela Auzier; 09/09/2024 às 14:30

Narrativas que transformam: Como contar histórias sobre segurança alimentar e mudanças climáticas

De comunicadores para comunicadores, evento ‘Redação Aberta’ visa conectar o debate sobre clima e segurança alimentar pela perspectiva da mídia independente

A Énois Laboratório de Jornalismo, em parceria com a Na Cuia e a COP das Baixadas, anuncia  o evento “Redação Aberta: Narrativas que transformam – Como contar histórias sobre segurança alimentar e mudanças climáticas”, que ocorrerá no dia 14 de setembro a partir das 15h no Gueto Hub, em Belém do Pará, com transmissão ao vivo pelo YouTube da Énois, integrando parte da programação  do Festival Yellow Zones, iniciativa da COP das Baixadas. As inscrições são gratuitas e livres através de formulário on-line, disponível em https://enois.link/redacaoabertabelem. São 20 vagas presenciais, com ajuda de custo de R$ 50 por pessoa e emissão de certificado de participação.

O evento busca capacitar jornalistas, professoras e professores, estudantes, comunicadoras e comunicadores populares, ativistas, lideranças comunitárias e pessoas interessadas no tema, a compreender e comunicar sobre a relação entre segurança alimentar e mudanças climáticas.

Com apoio do Instituto Clima e Sociedade, o evento promete ser uma oportunidade imperdível para quem está atenta ou atento aos efeitos da crise climática e quer se aprofundar em formas de construir narrativas transformadoras, conscientizar e tornar o assunto mais compreensível para diferentes públicos. 

Imagem: Divulgação

Programação:

15h – 16h30

Mesa de discussão com transmissão online. Participação de Catarina Barbosa (Sumaúma Jornalismo e Abraji), Cecília Amorim (Carta Amazônia e Pratinho Firmeza Brasil) e Matheus Botelho (COP das Baixadas e Na Cuia). As pessoas participantes terão a chance de ouvir e interagir sobre como a mídia pode abordar de maneira eficaz os impactos das mudanças climáticas na segurança alimentar.

16h30 – 17h

Merenda, proporcionando um momento de integração e troca informal de ideias entre as pessoas participantes.

17h – 18h30

Oficina sobre como comunicar segurança alimentar e mudanças climáticas para as baixadas, periferias e favelas. A oficina apresentará um exercício prático sobre como distribuir informação de maneira acessível, baseado nas ferramentas desenvolvidas pela Énois Laboratório de Jornalismo ao longo de seus 15 anos de atuação.

Palestrantes

Catarina Barbosa 

Jornalista freelancer e feminista, com mais de 14 anos de experiência, destacando-se na cobertura de questões ambientais e direitos humanos. É diretora da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e bolsista do Pulitzer Center, com a Sumaúma Jornalismo do Centro do Mundo.

Cecília Amorim

Feminista negra, mãe, jornalista amazônida e co-fundadora da Agência Carta Amazônia. É coordenadora do projeto Pratinho Firmeza Brasil, da Enóis. Com experiência em produções impressas, rádio, e documentários, ela também atua em educomunicação e consultoria para o terceiro setor.

Matheus Botelho

Homem cis, branco e gay, comunicador social e cofundador da Na Cuia. Trabalha com comunicação, cultura e mobilização como ferramentas de transformação social, especialmente em contextos periféricos e culturais diversos.

Quem está por trás desse evento?

O Festival Yellow Zones é uma iniciativa mobilizada pela COP das Baixadas, coalizão de mais de 15 organizações, entre elas a Na Cuia. O evento tem como objetivo lançar o projeto Yellow Zone junto à comunidade, sensibilizando parceiros, audiência e a população em geral sobre a importância do debate climático e seu impacto nos territórios. Em sua primeira edição visa criar um movimento contínuo e descentralizado de conscientização e ação climática, empoderando comunidades periféricas e promovendo um legado sustentável local.

A Énois Laboratório de Jornalismo é uma organização que nasceu de um projeto social no Capão Redondo, zona Sul de São Paulo, e há quatro anos se expandiu para atuação nacional. Atua há 15 anos com projetos que visam a transformação por meio do jornalismo e o fortalecimento de jornalistas de periferias, baixadas e favelas. Temos como ponto de partida a diversidade de gênero, raça e território e, como horizonte, o fortalecimento da democracia. 

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