As 3 primeiras revoluções industriais trouxeram inovações importantes, como a produção em massa, a eletricidade e a tecnologia da informação, desenvolvendo a economia e impulsionando a comunicação. Mas e quanto a Quarta revolução?
Também conhecida como Indústria 4.0, a Quarta revolução industrial se caracteriza pela fusão do mundo físico, digital e biológico. A expressão foi criada por Klaus Schwab e é uma mudança de paradigma que promete transformar a forma de consumir e o relacionamento entre marca e cliente. Entre suas características mais marcantes, estão a automação de tarefas, o controle de dados e informações, e o uso de inteligência artificial. Vemos agora uma verdadeira convergência, e é aí que os meios de comunicação entram.
A comunicação na Quarta revolução
No âmbito da comunicação, a quarta revolução favorece a interação humana, mesmo que via internet. Os meios de comunicação passam por mudanças nesse aspecto, buscando interagir entre si e participar do cotidiano do público, abrindo assim um diálogo que antes não existia.
É quando entramos no termo convergência de mídias, proposto por Henry Jenkins. Para as mídias se estabilizarem na nova onda, não é necessário inovar apenas. É preciso representar os consumidores, lutar pelos seus ideais e atender às suas necessidades.
O uso do Big data, isto é, um imenso conjunto de dados que é usado como fonte de informações, também está em alta entre as tecnologias de comunicação. Desde a geração de leads até a análise de conteúdo relevante, o Big Data é uma ferramenta essencial para os profissionais da comunicação.
Tecnologia x Jornalismo
O jornalista, que antes era o possuidor de informações, hoje compete espaço com qualquer pessoa que possua um celular. A tecnologia agora proporciona essa disseminação em larga escala das notícias, fazendo com que um fator seja motivo de noites mal dormidas dos profissionais de comunicação: o tempo.
Na Quarta revolução, demoras e atrasos não são aceitos. Tudo deve fluir de forma rápida, e isso inclui as notícias. Porém, com um público cada vez mais exigente, levar informação superficial não basta. Os meios de comunicação começam a trabalhar oferecendo notícias quase que em tempo real, mas bastante aprofundadas, utilizando ferramentas como o Big Data e a inteligência artificial no processo de criação das notícias.
A questão das fake news também é um ponto a se debater. Com a fluidez de informações, analisar o que é fato ou não se torna cada vez mais difícil. Além disso, as novas ferramentas que podem salvar a vida dos profissionais de comunicação, também podem causar problemas caso haja manipulação das fontes.
Apesar das dificuldades, o jornalismo 4.0 já é uma realidade. Tanto as empresas quanto os veículos de comunicação se mostram caminhando para a revolução, propondo mudanças e humanizando seus trabalhos. A Quarta revolução promete alterar e convergir como nunca tudo que conhecemos, então aperte o play e se prepare para um futuro dinâmico e inteligente!
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