Ariel Bentes; 04/02/2019 às 17:28

Facebook comemora 15 anos de existência

A rede social mais popular do Brasil e do mundo, inicialmente era exclusiva dos estudantes da Universidade de Harvad

4 de fevereiro de 2004 é a data de criação da maior rede social do mundo, o Facebook. Hoje, completando 15 anos de idade em meio a revoluções tecnológicas e escândalos, a rede possui mais de 2 bilhões de usuários ativos no mundo e também é considerada a mais popular aqui no Brasil, segundo o relatório Digital in 2018 da We Are Social.

(Foto: Reprodução/Facebook)

Fundado por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Chris Hughes, o site inicialmente tinha o acesso limitado apenas aos estudantes da Universidade de Harvad, mas logo depois expandiu-se para outras universidades americanas. Com o sucesso que vinha se tornando, a rede social foi aberta a todas as pessoas maiores de 13 anos de idade.

Em 2012, o Facebook se consolida mundialmente com uma oferta de ações públicas que arrecadou cerca de 16 bilhões de dólares. Também no mesmo ano, Mark Zuckerberg anunciou a compra do aplicativo de fotos Instagram. Já em 2014, a empresa comunicou a compra do aplicativo de mensagens, WhatsApp, tornando-se a maior aquisição do Facebook.

(Arte: Mercadizar)

A rede social continua se reinventando e lançando novas ferramentas e iniciativas, como a própria plataforma de vídeos, nomeada como “Facebook Watch”, “Seu tempo no Facebook”, aba para gerenciar seu tempo no site, e o financiamento de um programa de capacitação de jornalistas em mídias socias no Reino Unido.

Edward Snowden e Cambridge Analytica

 Em 2013, Edward Snowden, ex-administrador de sistemas da CIA e ex- contratado da NSA, divulgou detalhes de vários programas que constituem o sistema de vigilância global da NSA americana. Estes documentos revelam a colaboração de várias empresas, entre elas o Facebook. A rede social negou a participação na coleta de dados, mas a empresa foi alvo de críticas dos usuários.

E em 2018, o Facebook volta ao centro de uma polêmica. Os jornais The Guardian e The New York Times divulgaram que Cambridge Analytica, empresa de marketing político, comprou os dados de mais 50 milhões de perfis da rede social, esses dados teriam sido usados na campanha de Donald Trump em 2016. Em um comunicado oficial, Zuckerberg divulgou três medidas que visam reduzir o acesso de desenvolvedores terceiros a informações das contas dos usuários, sendo elas: investigação, restrição e transparência.

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