Hilana Rodrigues; 12/05/2021 às 11:30

#MercadizarIndica: Empreendedores negros locais

De panificação à assessoria de imprensa, vale a pena conferir as indicações regionais

Segundo a Associação Brasileira de Startups, somente 5,8% dos fundadores de empreendimentos são negros no Brasil. Relacionando esse número com o de que 51% dos brasileiros se declaram negros ou pardos, podemos perceber a grande ausência de diversidade no mercado empreendedor.

Foi pensando nisso que o Mercadizar selecionou empreendedores negros locais, visando a divulgação de produtores digitais nitidamente capacitados para os moradores do Estado conferirem.

Nelinha Sabores (@nelinhasabores)

Quando Waldinelha dos Santos, mais conhecida como Nelinha, ficou desempregada em 2018 e teve que trancar a faculdade, veio a ideia de vender bolo no pote para complementar o sustento. Com o apoio e ajuda da mãe e namorada, as vendas se expandiram para pães caseiros, empadas, biscoitos artesanais, bolos caseiros e decorados. É com muita motivação e inovação que Nelinha e a família se reinventam a cada receita e produção para agradar todos os clientes.

Você pode fazer encomendas pelo direct do Instagram ou pelo WhatsApp (92) 98157-4827.

Izzyamy Amigurimi (@loja.izzyamy)

Os produtos amigurumis, feitos de crochê por Isabelly Guimarães, iniciaram com um simples desejo de aprender a fazer tricô que, ao conhecer a arte, se apaixonou pela produção de bichinhos de crochê.

Foi ao perceber um retorno com a criação dos produtos, ao estar passando por necessidades financeiras, que o próximo passo dado pela estudante de biologia foi a criação e abertura da loja virtual, em que os interessados em amigurumis podem verificar os modelos disponíveis, assim como solicitar modelos especiais e entrar em contato para encomendas e orçamentos.

Na Cuia Produtora (@nacuiaprodutora)

Criada em 2015, por um grupo recém-ingresso do curso de comunicação social, a produtora cultural Na Cuia vem com o intuito de ir contra as narrativas estereotipadas e negativas que a mídia tradicional aborda as manifestações culturais periféricas.

Residual em Belém, Pará, a produtora com nove integrantes e colaboradores jovens trabalha com assessoria de imprensa, produção de podcast, criação designer, social media, escrita de editais e gerenciamento de projetos socioculturais e produção audiovisual seguindo as narrativas narrativas negras, LGBTI+ e amazônicas.

Trendy Girls 092 (@trendygirls092)

A marca cool, classic e good vibes de acessórios feitos à mão e com amor foi lançada durante a pandemia pela estudante de letras Karine Almeida, que viu na produção de bijuterias uma boa possibilidade de levantar dinheiro e ainda lidar com a ansiedade causada por conta do isolamento social. 

Problema  Entretenimento (@problemaent)

Lançada em agosto de 2016, a marca produzida no pólo marginal de Manaus, nasceu pelo objetivo de trazer originalidade e elevar a autoestima dos jovens das periferias manauaras.

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