A Fiocruz, ainda nesta sexta-feira, 8, encaminhou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um pedido de autorização emergencial para o uso da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) em parceria com a AstraZeneca.
Segundo a Anvisa, a solicitação é para o uso de 2 milhões de doses de vacinas importadas do laboratório Serum, da Índia. Na manhã desta sexta-feira, o Instituto Butantan pediu autorização emergencial de uso para a CoronaVac, o prazo para análise dos pedidos é de dez dias, como informado pela agência.
Ao longo da semana, a fundação já havia realizado reuniões com a Anvisa para preparar o pedido de autorização emergencial de uso. A “vacina de Oxford”, como ficou conhecida, é a principal aposta do governo federal para a imunização da população brasileira. Em 30 de dezembro, a agência reguladora do Reino Unido aprovou o seu uso.
O acordo firmado entre a fabricante, a Fiocruz e o Ministério da Saúde prevê a fabricação de 100,4 milhões de doses da vacina de Oxford até o primeiro semestre de 2021, sendo 30 milhões no primeiro trimestre. Em entrevista coletiva na última quinta, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que no cenário mais otimista o Brasil deve iniciar a vacinação a partir do dia 20 de janeiro.
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