Ariel Bentes; 05/05/2020 às 14:58

Coca-Cola Brasil cria fundo para comunidades de baixa renda

Empresa contribui ainda com a geração de renda mínima para cerca de 11 mil catadores cooperados e autônomos

A Coca-Cola Brasil e o Instituto Coca-Cola Brasil criaram um fundo para beneficiar comunidades de baixa renda e catadores de resíduos com ações diretas contra o coronavírus. Os recursos vão para ONGs e instituições que, nos últimos 20 anos, são parceiras em programas de capacitação de emprego, acesso à água e reciclagem da empresa.  Numa frente, o objetivo é ajudar a combater a Covid-19 em 71 comunidades de 14 estados e Distrito Federal, onde vivem 2,8 milhões de pessoas. Para os catadores, o foco é contribuir na garantia da renda mínima a cerca de 11 mil cooperados e autônomos. O modelo de parceria permite que entidades voltadas a populações vulneráveis usem seu conhecimento para cuidar de quem mais precisa.

“Reconhecemos que o momento é difícil para todos e garantimos que nossas decisões são baseadas em empatia e solidariedade. Buscamos contribuir, mantendo nossas operações e direcionando nossos recursos para ajudar os segmentos mais vulneráveis da população com os quais já temos um relacionamento sólido e de longos anos. A Coca-Cola Brasil sempre esteve junto das pessoas e, agora, não poderia ser diferente”, afirma Henrique Braun, presidente da Coca-Cola Brasil.

Comunidades e catadores

Desigualdade urbana e informalidade colocam a população das comunidades de baixa renda em situação mais delicada diante da pandemia. Com o fundo de apoio e solidariedade, o intuito é minimizar os impactos da pandemia nas comunidades mais vulneráveis, com flexibilidade para que cada parceiro atenda às necessidades mais críticas das pessoas do local onde atua.

Há dez anos, a Coca-Cola Brasil mantém uma rede de relacionamento ativa e próxima com organizações em comunidades por meio do Coletivo Jovem, programa que oferece a jovens condições de empregabilidade e de geração de renda.  

“Fizemos primeiro uma escuta com parceiros, organizações sociais e comunidades para entendermos de fato como poderíamos contribuir de forma assertiva. Afinal, eles podem avaliar melhor como mitigar os danos causados pela pandemia. Por isso, optamos por viabilizar recursos financeiros de forma rápida para custos e demandas emergenciais das populações”, disse Daniela Redondo, diretora executiva do Instituto Coca-Cola Brasil.

Diante da pandemia, toda a cadeia da reciclagem hoje está afetada, com a paralisação ou redução da coleta seletiva nos municípios, das cooperativas e da diminuição do volume de resíduos no comércio e nas ruas. Além disso, a manipulação de resíduos se torna um risco para as pessoas. Por isso, o programa Reciclar pelo Brasil – maior plataforma de reciclagem inclusiva do país, com 230 cooperativas apoiadas em 21 estados – irá direcionar todo o orçamento que seria gasto em infraestrutura para recurso direto aos catadores, garantindo renda mínima aos cooperados.

Conscientes de que o universo de catadores vai além desse projeto, a Coca-Cola Brasil fará um aporte adicional à Campanha de Solidariedade aos Catadores do Brasil, formada pela Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (Ancat) e diversas organizações de base, para que catadores autônomos também recebam apoio nesse momento. Somando as duas frentes, a Coca-Cola Brasil vai beneficiar cerca de 11 mil cooperados e autônomos.

“Os catadores e os recicladores são uma parcela da população extremamente vulnerável e fundamental na economia circular que tanto buscamos. Acreditamos que é unindo forças e articulando parcerias que podemos gerar impactos efetivos e legados para o futuro. Agir de forma coletiva nunca foi tão relevante quanto hoje”, ressalta Andréa Mota, diretora de sustentabilidade da Coca-Cola Brasil.

Doações

O poder de capilaridade e distribuição, uma das maiores fortalezas do Sistema Coca-Cola Brasil, também está sendo utilizado em prol do combate ao novo coronavírus. Em diversas regiões do país, os nove engarrafadores, a joint-venture Leão Alimentos e Bebidas e a empresa de laticínios Verde Campo têm feito doações de álcool gel 70%; de embalagens para envase de álcool; e de água mineral Crystal e outros produtos da Coca-Cola Brasil para organizações da área da saúde. Alimentos básicos também têm sido doados aos órgãos competentes. Já são mais de 1 milhão de unidades de água mineral, 26 toneladas de alimentos para cestas básicas, 170 mil litros de álcool 70% e 400 mil garrafas PET para envase de álcool. Além disso, houve um aporte de R$ 2 milhões para compra de equipamentos para UTIs no Distrito Federal realizado pelo engarrafador da região.

Em tempos de pandemia, o marketing da empresa se reinventou

Para amplificar as orientações do Ministério da Saúde, as embalagens de Coca-Cola vão trazer informações curtas e objetivas sobre a prevenção ao coronavírus – uma comunicação que, pelo alcance e capilaridade da marca, pode chegar a mais de 40 milhões de lares brasileiros nas próximas semanas. A ação, inédita na história recente da marca no país, é resultado do aprendizado sobre a evolução da doença na China: a conclusão das autoridades de saúde de lá é a de que é importante lembrar sempre às pessoas sobre como evitar o contágio, não apenas no início da epidemia. Os primeiros rótulos com as dicas de prevenção já começaram a chegar ao mercado e em breve podem ser encontradas em todo o Brasil nas garrafas PET de 2l.

Além disso, diante da situação atual que o mundo está enfrentando, a Coca-Cola Brasil, alinhada a uma orientação global da companhia, tomou a decisão de suspender por tempo indeterminado as campanhas publicitárias de todas as marcas. No mundo todo, os esforços e foco se voltaram para apoiar a prevenção à COVID19 e a assistência às comunidades mais afetadas. No Brasil, assim como em outros países, a companhia vai manter apenas a comunicação ligada à parceiros de delivery como forma de apoiar o varejo.

Fonte: Assessoria 

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