Elaíze Farias
Atuando na área de jornalismo há 25 anos, Elaíze Farias, durante sua trajetória profissional exerceu a função de diferentes formas, iniciando como repórter das editorias de Cultura e de Cidades. Publicou matérias na editoria de política, em 1990 e em 2000 no jornal A Crítica. Trabalhou no jornal de Manaus durante um tempo e posteriormente voltou ao jornal A Crítica.
Incomodada com a maneira que os indígenas eram tratados, durante esse período começou a se interessar por pautas que envolvessem este tema. “Ficava incomodava com a maneira como os indígenas e suas demandas eram tratados nas matérias: pejorativa, estigmatizada, preconceituosa. Isso quando o tema não era sumariamente silenciado”, disse Elaíze.
Depois de produzir diversas reportagens em jornais, em 2013, junto com Kátia Brasil, criou a agência Amazônia Real, onde produzem até hoje matérias e reportagens sobre o meio ambiente e populações humanas e não humanas na natureza. “As reportagens que produzi vão além do foco específico no meio ambiente. Procuro trazer uma visão mais heterogênea e complexa sobre as relações ambientais e sociais das populações locais e regionais e suas escolhas de vida. Também conto histórias de grupos sociais e étnicos ameaçados, impactados e vulneráveis frente às desigualdades, da exploração devastadora de recursos naturais pelo sistema financeiro que só visa o lucro e do resultado de cinco séculos de colonização constante”.
Além de uma produção voltada para populações específicas, a jornalista acredita que mulheres devem continuar defendendo a ética, buscar conhecimento e que sejam a favor da liberdade de expressão e da democracia.
Daniela Assayag
Sempre envolvida nas apresentações de teatro e na produção de filmes caseiros na escola, a jornalista Daniela Assayag é apaixonada por contar histórias. “Sempre gostei muito de me comunicar com as pessoas pois estudei em um colégio que estimulava muito a literatura, a história e a redação. Eu e as minhas amigas sempre participávamos do jogral, das peças de teatro e até de pequenos filmes caseiros. Eu acho que despertei para esse lado da comunicação aí”.
Daniela é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). No início da faculdade Daniela dividia o tempo entre a graduação, o trabalho na EMANTUR, hoje nomeada como AmazonasTur, o Boi Caprichoso, no qual ela era cunhã-poranga, e a faculdade de psicologia. Em meio ao tempo corrido, ela foi convidada para uma entrevista com o Dr. Phelippe Daou, na época presidente da TV Amazonas, hoje Rede Amazônica e afiliada da Rede Globo.
“Em 1995 eu entrei então na Tv Amazonas como repórter. Nos primeiros três meses eu fiquei no AmazonSat e depois abriu uma vaga na Tv. A partir daí, eu me encontrei realmente no jornalismo, no jornalismo de Tv, por que ao contrário do que muitas pessoas falavam, inclusive na faculdade, o jornalismo de tv tem que ter sim profundidade”, disse Daniela.
Com uma carreira de cerca de 18 anos na TV Amazonas, no qual 13 foram dedicados ao núcleo de rede do Amazonas, Daniela pode conhecer cada canto da região Norte do Brasil e da Amazônia. “Só vamos conseguir conservar e preservar a região se as pessoas entenderem nossas peculiaridades, as nossas belezas, mas também os obstáculos que a gente tem que transpor e eu tenho certeza que o jornalismo e a televisão podem contribuir fundamentalmente para isso”.
Após a sua jornada na TV Amazonas, Daniela trabalhou no grupo A Crítica no qual ela foi gestora de uma equipe de mais de 80 pessoas e também âncora de um dos jornais da casa. “Fiz uma pós-graduação em São Paulo, incentivada pela rede Calderaro, de administração de gerenciamento de empresas de mídia e lá eu fiquei por quatro anos, parte desse tempo apresentando também o jornal da TV A Crítica”
Hoje, secretária de comunicação do Governo do Estado do Amazonas, Daniela afirma que essa é uma segunda virada profissional em sua vida. “É uma coisa que me deixa extremamente feliz, pois todos dias são novos desafios e oportunidades de fazer diferente’’, contou Daniela.
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