A seca que atinge a Amazônia neste ano de 2024 está registrando níveis recordes, segundo imagens de satélite capturadas entre julho e outubro. Essas imagens, que foram fornecidas pelo programa Brasil MAIS e cedidas pela SCCON Geospacial, mostram trechos dos rios Negro e Solimões, evidenciando o impacto alarmante da seca na região.

As fotografias capturadas em diferentes datas ilustram claramente a gravidade da situação. No rio Negro, imagens registradas em 8 de agosto e 2 de outubro mostram bancos de areia e áreas secas onde antes havia água corrente. Já no rio Solimões, imagens dos dias 17 de julho e 21 de setembro revelam um quadro semelhante, com grandes trechos de leito exposto, resultado da baixa vazão de água.
Essas imagens fazem parte de uma coleção de registros disponibilizada pela RedeMAIS, uma iniciativa que reúne mais de 500 instituições e conta com cerca de 98 mil usuários ativos. O programa Brasil MAIS, por meio de um contrato entre a Polícia Federal e a SCCON, utiliza imagens de satélites da constelação da empresa estadunidense Planet para monitorar áreas de interesse ambiental e de segurança no Brasil.

O acesso a esses dados é crucial para órgãos públicos, pesquisadores e entidades que buscam entender e mitigar os efeitos das mudanças climáticas na Amazônia. A RedeMAIS também apoia instituições acadêmicas e governamentais, fornecendo informações que auxiliam na gestão ambiental e no planejamento de ações preventivas para preservar os ecossistemas amazônicos.
A gravidade da seca nos rios Negro e Solimões destaca a importância do monitoramento contínuo para a proteção da Amazônia, um dos maiores e mais ricos ecossistemas do planeta.
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