5ª edição da Revista Mercadizar é disponibilizada on-line

Manaus, 09 de maio de 2021

Neste domingo de Dia das Mães, 09, lançamos oficialmente a 5ª edição da Revista Mercadizar, a segunda totalmente dedicada à mulher. Produzida por uma equipe 100% feminina trabalhando em home office em Manaus e São Paulo, damos continuidade ao projeto iniciado em março de 2020 com o objetivo de dar visibilidade às causas que envolvem mulheres, sejam elas quem e como forem. 

A pandemia do coronavírus mudou tudo, como sabemos, inclusive a rotina de trabalho da equipe Mercadizar. Lançada pouco antes das recomendações para o início do isolamento social, a primeira edição dedicada à pauta feminina foi produzida num ritmo intenso. Desta vez, tendo em vista todos os acontecimentos político-sociais no país, desaceleramos e buscamos priorizar nossa saúde mental. 

Para esta edição, procuramos expressar a reconexão que cada uma de nós fez em busca de um espaço de conforto e calmaria para enfrentar o momento que vivemos. Para as pautas integrantes do editorial, partimos do princípio de que, enquanto mulheres nortistas, lutamos todos os dias para combater falácias de representantes e visibilizar pautas e grupos excluídos do debate. Além disso, ainda precisamos resistir para falar sobre a normalização de processos naturais e biológicos de nossos corpos, como a menstruação, e sobre a ocupação dos espaços pelas mulheres, como o esporte e a ciência.

A diagramação ficou a cargo de nossa Diretora de Criação, Aline Ribeiro, e de nossa Diretora de Arte, Lígia Russo. Honrando nossa tradição de exaltar talentos locais, convidamos a artista independente Ester Silva, também conhecida como Medusa, para produzir uma capa inédita para a edição. A arte, criada manualmente, busca reforçar o universo plural, sensível e resistente presente em cada uma de nós.

“A capa representa a diversidade, resistência, pluralidade, sensibilidade e a origem de nossos corpos que são reais e reafirmam o que somos, a representação do sagrado feminino”, explica a artista. 

A base do processo de criação era representar a vasta diversidade de corpos e suas singularidades: cores, formas, estrias, cicatrizes e pêlos. “O processo de criação foi composto por silhuetas femininas, retratando a vivência e a diversidade de nossos corpos. Nas cabeças, a representação de uma planta ancestral, conhecida como ‘espada de Ogum’ ou ‘espada de São Jorge’, que é símbolo de cura, amor e resistência. A criação foi inspirada no poder feminino e na cultura africana Yorùbá, que apresenta a mulher de diferentes maneiras: mãe, esposa, filha, curandeira e até deusa. Nessa expressão cultural, acredita-se que a mulher possui poderes divinos ou espirituais, sendo a  representação da vitalidade e do sagrado”, complementa Medusa.

A 5ª edição da Revista Mercadizar está disponível para leitura gratuita no Issuu. Confira: 



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