Tuane Silva; 01/07/2022 às 09:30

Segunda edição do Festival Afro-ameríndio acontece nesta sexta-feira, 1°

O evento é gratuito e busca dar visibilidade às manifestações culturais negras e indígenas da cidade de Manaus

Combater o racismo, a intolerância religiosa e proporcionar visibilidade e empoderamento a diversas manifestações culturais presentes nos territórios urbanos da cidade de Manaus: essa é a proposta da segunda edição do Festival Afro-ameríndio, que acontece nesta sexta-feira, 1, no Largo São Sebastião, Centro Histórico da capital.

Foto: Divulgação

A iniciativa nasceu em 2021 no Terreiro da Mãe Maria de Jacaúna, no bairro Zumbi dos Palmares, e é idealizada por mulheres negras periféricas do Coletivo Ponta de Lança.

“A segunda edição do Festival Afro-ameríndio está sendo preparado enquanto espaço de celebração e fortalecimento mútuo das populações negras e indígenas dos territórios urbanos da cidade de Manaus, para integrar o calendário cultural do estado, onde sobretudo a presença é negada e a indígena invisibilizada. Um evento de acesso gratuito e aberto ao público, comprometido em efetivamente constituir possibilidades de dissolução de preconceitos e de visibilidade das manifestações culturais afro-ameríndias”, é o que afirma uma das idealizadoras do evento, Raquel Cardoso. 

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Programação

Este ano, o Festival Afro-ameríndio terá sua programação dividida em dois momentos, iniciando com um cortejo na lateral da Rua 10 de Julho e culminando com apresentações culturais e musicais e a feira de artesanatos em frente ao Teatro Amazonas. A segunda edição é contemplada pelo Edital Amazonas Criativo, da Secretaria Estadual de Cultura, Turismo e Eventos do Amazonas (SEC/AM). 

Foto: Divulgação

A programação terá a mestre de cerimônia Ene Strozi, com apresentações musicais do Grupo de Mulheres Indígenas Ruarïngo, do Grupo Cultural Encanto da Jurema, do Grupo Cultural Malungo Dudu, da Banda Papo de Preto e do Coco de Roda do projeto Flor do Sertão. Enquanto intervenção cultural, contará com as Escolas de Capoeira Educando com Ginga e Angoleiros do Sertão, a poetisa Dani Colares e Vitor Rocha com a performance Mojubá. 

Simultaneamente, será realizada a Feira de Artesanatos, Plantas e Remédios Naturais com a exposição dos produtos da Associação Kokama do Grande Vitória, Associação de Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro, Tesoura de Ouro Aleliê, Mulheres Solidárias em Ação, Coletivo de Mulheres do Puraquequara, Derequine, Floricultura Nossa Senhora da Conceição e Centro de Medicina Indígena. 

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