“A Lenda de Candyman” teve um número surpreendente nas bilheterias dos EUA neste final de semana, o primeiro filme dirigido por uma mulher negra a liderar as vendas de ingressos no país em sua semana de estreia arrecadou US$ 22,37 milhões.
Apesar do feito, o projeto comandado por Nia DaCosta não é a maior bilheteria acumulada no lançamento por uma diretora negra, ficou um pouco mais de dez milhões de dólares abaixo do desempenho de “Uma Dobra no Tempo”, o filme de Ava DuVernay, que acumulou US$ 33,1 milhões.
“A Lenda de Candyman” está à frente de “A Chefinha”, “A Fotografia” e “Queen & Slim” em termos de maiores aberturas de filmes dirigidos por mulheres negras nos EUA. Para a indústria, o desempenho de DaCosta é uma surpresa positiva para um mercado em crise devido a pandemia de Covid-19, que afastou o público dos cinemas. As previsões iniciais de analistas apontavam que o filme poderia terminar o fim de semana com pouco mais de US$ 15 milhões, o que faz com que o desempenho real seja 50% superior às expectativas. “Candyman” ainda superou a concorrência de “Free Guy” e “Patrulha Canina”, dois títulos que vem rendendo acima do esperado no território.
São notícias boas para os EUA e bem a tempo da estreia de “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”, cujo desempenho no próximo fim de semana deve definir o rumo do calendário de Hollywood para o restante do segundo semestre. No restante do mundo, porém, a situação segue delicada, e a informação de que “Candyman” fez pouco mais de US$ 5.23 milhões em outros 51 mercados só reforça o grau de dor de cabeça da indústria no momento.
No Brasil, enquanto isso, o ComScore reporta que “A Lenda de Candyman” terminou o último fim de semana em uma pífia quinta posição, perdendo o posto de maior estreia do ciclo para “Infiltrado” .
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