Thaís Andrade; 22/03/2023 às 13:00

#CulturaEmCasa comemora o Dia do Teatro e o Dia das Línguas de Sinais com espetáculo acessível

O espetáculo ‘Depois do silêncio’ une dança e teatro com encenação em português e libras

A plataforma #CulturaEmCasa celebra nesta semana o Dia Internacional das Línguas de Sinais, 23 de março, e o Dia Mundial do Teatro, 27 de março, com a apresentação do espetáculo de dança e teatro “Depois do silêncio”, acessível para pessoas com deficiência auditiva. 

Imagem: Divulgação

“A #CulturaEmCasa trabalha com foco na democratização da cultura, e não há como pensar democratização sem inclusão, por isso tratamos o tema das acessibilidades com a importância que exige. Por exemplo, além das ferramentas de navegabilidade que facilitam o acesso, temos um ícone na plataforma que reúne todos os conteúdos acessíveis, e nossa intenção é que as ações da #CulturaEmCasa estejam cada dia mais alinhadas com a realidade de um mundo 100% acessível a todos”, afirma Danielle Nigromonte, diretora-geral da Amigos da Arte.

A peça “Depois do silêncio” é baseada na vida de Helen Keller, que perde a visão e audição com poucos anos de idade e vive em um mundo totalmente apartado até que conhece a professora Anne Sullivan. Com direção e coreografias de Eliana Carneiro e Rogero Torquato, o espetáculo é baseado em fatos reais da vida de Helen (1880-1968). 

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A partir do encontro, Anne começa a ensinar libras tátil e fazer com que Helen aprenda a se comunicar com o mundo exterior. No espetáculo, as atrizes e dançarinas Camila Guerra e Naira Carneiro interpretam Anne Sullivan e Helen Keller, e Renata Rezende (atriz surda) traz ao palco um contexto atual e autobiográfico, criando um contundente diálogo paralelo entre as personagens de 1890 e os dias de hoje. 

A peça, além de contribuir para a reflexão sobre a temática da acessibilidade e visibilidade das pessoas com deficiência, também é um exemplo de inclusão, a partir do encontro de atrizes ouvintes e surdas em cena. A montagem é bilíngue, sendo encenada em português e em libras pelas próprias atrizes, sem a necessidade de um intérprete externo, tornando a apreciação inclusiva para surdos.

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