Hilana Rodrigues; 28/06/2021 às 13:30

Artista Rodrigo Bittencourt pinta o Brasil com música em homenagem a vereadora Marielle Franco

Com direção de Zeca Baleiro, a obra completa está prevista para lançamento no segundo semestre de 2021

O cantor e compositor, que também atua como cineasta, Rodrigo Bittencourt retoma com a carreira fonográfica com o lançamento do quarto álbum solo, “Que a felicidade seja um dom”, gravado sob direção artística de Zeca Baleiro.

O single “Marielle”, embora batizado com o nome da vereadora Marielle Franco, assassinada há três anos em um crime ainda sem esclarecimento, a música perfila o Brasil em letra cantada sob batida de violão com clima suave da bossa nova e traz versos como “Sou racialmente suspeito / Um sujeito imperfeito / Que a bossa nova deu jeito, ai ai / Não sou francês, inglês, japonês / Sou preto, sou branco, sou índio / Sou mais que três, mais que vocês”.

Marielle é uma música sobre o Brasil”, afirma Rodrigo Bittencourt. Nessa aquarela do Brasil, Marielle é citada na letra da música em verso – “Sou Marielle Franco e tenho uma nega chamada Flamengo” – que subverte o verso original de Jorge Ben Jor, “Sou Flamengo e tenho uma nega chamada Tereza”, do samba País tropical (1969).

Previsto para ser apresentado no segundo semestre deste ano de 2021, a obra já havia tido spoiler dia 11 de junho com o single “Jaboticaba”, composta e gravada por Rodrigo com Baleiro. Que a felicidade seja um dom ganhará um segundo single na próxima sexta-feira, 2 de julho.

Para quem não liga o nome às músicas, Rodrigo Bittencourt começou a ser notado em 2007, quando a cantora Maria Rita batizou o terceiro álbum, Samba meu, com nome de música do artista. Rodrigo lançou o segundo álbum solo, Mordida (2008), sucessor de Canção para ninar adulto (2003).

*O Mercadizar não se responsabiliza pelos comentários postados nas plataformas digitais. Qualquer comentário considerado ofensivo ou que falte com respeito a outras pessoas poderá ser retirado do ar sem prévio aviso.