O palco do Teatro Amazonas receberá, nesta quarta-feira, 16, às 20h, o Grupo Experimental de Teatro (GET) do Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro, com o espetáculo “A Memória da Pedra”. A apresentação é gratuita e tem classificação livre. O espetáculo conta com o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.

Com duração de 40 minutos e um elenco formado por 16 alunos, “A Memória da Pedra” propõe um mergulho nas raízes do teatro, sendo concebido como um “espetáculo ritual”, originado a partir de uma aula prática.

De acordo com o diretor do espetáculo e instrutor de teatro, Robson Ney, a peça busca proporcionar ao público uma experiência sensível e ritualística, que vá além da simples encenação teatral. A montagem também representa uma oportunidade para o Grupo Experimental de Teatro compartilhar o resultado do processo criativo, que teve início em sala de aula e até chegar ao palco do Teatro Amazonas.

“Ao apresentar o espetáculo, espera-se provocar reflexões sobre temas profundos, como a relação com a natureza, os vínculos humanos e o desejo pelo poder, por meio de histórias que emergem como memória viva em cena”, afirmou.

O espetáculo será dividido em três atos: sobre a natureza desafiada, sobre o elo quebrado entre irmãos e sobre o preço do poder.

Segundo o pedagogo de teatro do Liceu, Mizael Negreiros, “A Memória da Pedra” evidencia o papel fundamental do Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro como espaço formativo e criativo, onde a prática pedagógica se transforma em produção artística de qualidade.

“O espetáculo valoriza a arte ao evidenciar o teatro como instrumento de preservação cultural, reflexão crítica e expressão coletiva. Ao integrar aprendizado e criação, a peça reforça o compromisso do Liceu com a formação artística significativa e com a difusão de manifestações culturais que resgatam memórias, saberes e identidades”, destacou.

A apresentação também contará com um repertório de oito músicas, que acompanharão a performance dos alunos e darão vida à encenação.