O ID_BR (Instituto Identidades do Brasil) anuncia os finalistas que fazem parte dos estados do Amazonas, Pará e Rondônia, região Norte do país, para receber o “Prêmio Sim a Igualdade Racial 2025”, que reconhece e homenageia personalidades, órgãos e projetos que promovem a igualdade racial no país.
“O Prêmio Sim a Igualdade Racial celebra todos que fazem do carisma uma ferramenta de justiça racial, transformando afeto em ação e a influência que possuem em uma forma de romper as desigualdades. O Carisma que celebramos em 2025 é a potência que inspira mudanças”, explica Tom Mendes, diretor institucional do ID_BR e do prêmio SIR.
A dinâmica da premiação começou com indicações do público via internet. Após isso, foi feita uma curadoria externa para validação dos votos. O próximo passo será desenvolvido por um júri especializado, que votará para definir os vencedores que serão anunciados durante o evento.
Os seis finalistas nortistas do prêmio, e suas categorias, são:
Pilar Cultura – Categoria Arte em Movimento
Denilson Baniwa

Artista visual, curador e ativista dos direitos indígenas. Nascido em Barcelos, é amazônida de origem na nação Baniwa, tem como base de trabalho a pesquisa sobre aparecimentos e desaparecimentos de indígenas na História Oficial do Brasil, ao mesmo tempo em que busca nas cosmologias indígenas e suas representações artísticas um possível método de compartilhar conhecimentos ancestrais e ao mesmo tempo criar um banco de dados com essas cosmologias como modo de salvaguardá-las.
Pilar Cultura – Categoria Influência e Representatividade Digital
Thais Kokama

Representa a Aldeia Inhaã-bé, Tarumã-Açu, Manaus, Amazonas. É artista visual, compositora e comunicadora indígena das etnias Kokama e Sateré-Mawé. Promove a cultura ancestral com o grafismo corporal e foi a primeira compositora indígena do Boi Bumbá Caprichoso. Em 2023, destacou-se na WTM Latin America e colaborou com a criação do Cine Aldeia, o primeiro cinema indígena da Amazônia.
Pilar Cultura – Destaque Publicitário
Gavião Kyikatêjê FC – Time de Índio?

Instituição responsável: Gavião Kyikatêjê Futebol Clube
Coletivo Criativo: Publicitários voluntários do eixo São Paulo–Nova York–Amsterdã localizado em Bom Jesus do Tocantins, Pará.
Fundado em 2009, é o primeiro time profissional de futebol formado por indígenas no Brasil. Em 2025, o clube lançou a campanha “Time de Índio?” para atrair patrocinadores e combater estereótipos racistas no esporte, com apoio da agência Area23. A campanha, que circulou por São Paulo, Nova York e Amsterdã, destaca a cultura Gavião e reforça o futebol como parte da resistência indígena.
Pilar Educação – Categoria Educação e Oportunidades
Instituto Socioambiental (ISA)

Responsável: Beto Ricardo
Nicho: comunidades indígenas, quilombolas e extrativista
Fundado em 1994, o ISA é uma organização dedicada à defesa dos direitos de povos indígenas, quilombolas e tradicionais no Brasil. Atua em parceria com comunidades locais nos biomas Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica, promovendo justiça socioambiental, educação diferenciada e influenciando políticas públicas.
Pilar Empregabilidade – Categoria Trajetória Empreendedora
Psica

Responsáveis Psica Produções: Gerson Junior e Jeft Dias
É o maior festival multicultural do Norte do Brasil, criado por Jeft Dias e Gerson Junior para fortalecer a identidade e autoestima dos jovens da periferia da Amazônia paraense. Com mais de 10 anos de história, o evento celebra a cultura preta, indígena e cabocla, impulsionando artistas locais e criando conexões com o mercado nacional. Desde 2018, o festival já contou com grandes nomes como Gilberto Gil, Elza Soares e Ludmilla, e em 2024, resgatou as tradições dos povos negros e indígenas.
Pilar Empregabilidade – Categoria Trajetória Empreendedora
Almir Suruí

Líder indígena do povo Paiter Suruí, Terra Indígena Sete de Setembro, Cacoal, Rondônia. Biólogo formado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, fundador e coordenador de projetos de sustentabilidade e empreendedorismo indígena. Trabalha pela proteção da floresta, valorização dos saberes indígenas e desenvolvimento de negócios sustentáveis, como o café e o turismo de base comunitária, conectando o território com o mundo e promovendo impacto positivo para as futuras gerações.
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