Tuane Silva; 07/07/2022 às 17:30

Escola de Jornalismo Abaré oferece bolsas de reportagem sobre eleições e juventude no Amazonas

As bolsas oferecidas são no valor de R$ 1 mil, e as inscrições encerram no dia 18 de julho

Como forma de promover o jornalismo local e a discussão sobre as eleições, a Abaré – Escola de Jornalismo está oferecendo três bolsas para a produção de uma reportagem aos estudantes de jornalismo e comunicadores populares do Amazonas. O edital ‘Conceição Derzi’ faz parte da campanha ‘#CompartilheInformação #CompartilheDemocracia’, do Artigo-19 e PerifaConnection. 

Foto: Reprodução/ Abaré

As inscrições do edital para a reportagem com o tema ‘Eleições e juventude no Amazonas’ seguem até o dia 18 de julho, às 23h59 (horário de Manaus), e podem ser realizadas através deste formulário entre os dias 4 e 18 do mês de julho. Os selecionados da bolsa-reportagem no valor de R$ 1 mil serão divulgados no perfil do Instagram da Abaré, no dia 22 de julho. Para mais informações, confira o edital ou envie sua dúvida para o e-mail contato@abare.jor.br.

“A Abaré é uma iniciativa feita por jovens jornalistas amazonenses, então nós não poderíamos deixar de passar essa oportunidade de dar voz à juventude do Amazonas. Também encontramos nessa bolsa uma maneira de prestar nossas homenagens à falecida professora Derzi, uma mulher que serve de inspiração quando se fala sobre lutas políticas e jornalismo no Amazonas”, afirma Nicole Baracho, cofundadora da escola.

O nome da bolsa é uma homenagem à jornalista e professora Conceição Derzi, que esteve presente na educação jornalística por mais de 30 anos e foi uma figura importantíssima no jornalismo amazonense, tendo atuado contra a Ditadura Militar e em movimentos feministas e LGBTQIAP+, além de mobilizações pelos direitos dos educadores e em defesa da educação pública de qualidade. 

Foto: Reprodução/ Facebook

Derzi foi egressa do curso de jornalismo da Ufam e também coordenou a fundação do Centro Universitário de Comunicação Social (Cucos), grupo esse que promovia debates políticos, não apoiava movimentos ‘anticomunistas’ e promovia assistência aos alunos de baixa renda. O Serviço Nacional de Inteligência caracterizava as reuniões do grupo como ‘ilegais e clandestinas’.

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