Sofia Lourenço; 03/06/2025 às 16:30

Bienal das Amazônias chega a Macapá com exposição que valoriza artistas da região

Mostra reúne obras de artistas da Amazônia brasileira e internacional, com destaque para produções de artistas amapaenses

A sexta etapa da itinerância da Bienal das Amazônias desembarcou em Macapá, no Amapá, levando ao público uma mostra que reúne 33 obras de 12 artistas, sendo 10 da Amazônia brasileira e dois da Amazônia internacional. A exposição, intitulada “Bubuia: Águas como fonte de imaginações e desejos”, ficará em cartaz até o dia 8 de agosto no Centro de Educação em Artes Visuais Cândido Portinari.

O evento celebra não apenas a diversidade artística da Amazônia, mas também a força da cultura local. A abertura da mostra, que aconteceu na quarta-feira (4), contou com uma apresentação de Marabaixo, manifestação cultural afro-amapaense, reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil. A escolha reforça o papel da Bienal como espaço de conexão entre arte contemporânea, memória e ancestralidade.

Imagem: Reprodução/Internet

O recorte curatorial da itinerância em Macapá dá destaque a quatro artistas do estado. Cristiana Nogueira apresenta a instalação “Contaminações sobre a floresta”; Wallef Dias exibe o vídeoarte “Te cuida, que o rio há de fazer nossas cabeças”; Eliene Tenório traz a instalação “Arquitetura do ser: Mulheres costureiras nas Amazônias”; e a artista Sereia Caranguejo participa com a performance “Criada para criar”, apresentada também na abertura da exposição.

De acordo com a curadora Vânia Leal, o critério foi justamente fortalecer os vínculos afetivos, culturais e ancestrais da Amazônia Negra, destacando as relações entre os territórios amazônicos e a herança dos povos afrodescendentes do Amapá.

Percurso da Bienal

A exposição itinerante já passou por cidades como Marabá (PA), Canaã dos Carajás (PA), São Luís (MA), Boa Vista (RR) e Manaus (AM). Após Macapá, a Bienal das Amazônias segue para o exterior, com paradas previstas em Medellín e Bogotá, na Colômbia.

A Bienal tem patrocínio master do Nubank e Shell, além do apoio do Governo do Estado do Amapá. O Instituto Cultural Vale foi patrocinador máster da primeira edição e também apoia a itinerância.

Mais informações podem ser acessadas no site da Bienal das Amazônias ou pelo Instagram @bienalamazonias.

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