Os pesquisadores da Universidade Federal do Acre (Ufac) tem como objetivo levar água potável, principalmente em um modelo de baixo custo, para que possa ser utilizada pelos moradores das comunidades. O filtro conta como matéria-prima de um material fortemente presente no Estado: o bambu amazônico ou conhecido popularmente como ‘taboca’.
Após transformar o bambu em carvão são inseridas nanopartículas de óxido de ferro e prata, usadas como antibactericidas. O pesquisador e doutorando Dawerson Paixão explica que o processo de montagem do filtro segue como o convencional, utilizando algodão, o carvão de bambu, areia e pedra obtém-se o “filtro natural e barato para que o ribeirinho tenha condição de produzir”, afirma o pesquisador.
Atualmente a pesquisa está em fase de análise da efetividade da água filtrada para certificar que é segura para o consumo humano. Após essa etapa o projeto será levado para as comunidades ribeirinhas e indígenas do Estado.
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