Hilana Rodrigues; 11/08/2021 às 10:30

Museu do Seringal reabre para visitação em Manaus

O museu funcionará das 9h às 15h, de terça a sábado

O Museu do Seringal Vila Paraíso voltará a receber o público para visitação a partir desta sexta-feira, 13. O local ficou fechado por oito meses por causa da pandemia.

Localizado no afluente do Tarumã-Mirim, na margem esquerda do Rio Negro, o espaço cultural, administrado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, funcionará das 9h às 15h, de terça a sábado, com entrada a R$ 10, por pessoa.

O secretário Marcos Apolo Muniz lembra que o acesso ao Museu do Seringal não precisa de agendamento, mas as visitas são feitas com grupos de até dez pessoas, conforme os protocolos de segurança em prevenção a Covid-19.

Roteiro

O espaço, com base no igarapé São João, reproduz o cenário de um seringal, a partir da infraestrutura do filme “A Selva”, gravado em 2001. No local estão móveis e utensílios que testemunham a riqueza dos seringais no auge da valorização econômica da borracha.

O acesso ao Museu é feito somente por via fluvial, por meio de embarcações particulares (sem relação com a Secretaria de Estado de Cultura), que saem de hora em hora da Marina do Davi, na Ponta Negra. Cada trecho, ida e volta, custa R$ 16, por pessoa.

O roteiro da visita, com duração de 45 minutos, inicia no trapiche, onde acontecia o desembarque de mercadorias e embarque de cargas de borracha. Em seguida, os visitantes passam pelo Casarão, residência do seringalista, e o Barracão de Aviamento, com artigos manufaturados e industrializados vendidos aos seringueiros.

Estão ainda entre os destaques a capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, e a Casa de Banho das Mulheres, o “Banho de Yaya”, além da trilha que leva à estrada com as seringueiras, ao Tapiri de Defumação da Borracha, à casa do seringueiro, ao rústico cemitério cenográfico e à Casa de Farinha.

Protocolos de segurança 

Além dos procedimentos necessários para evitar o risco de contaminação e garantir a segurança das pessoas, é proibido ainda o contato físico com elementos dos espaços, como colunas, paredes, vitrines expositoras, esculturas e portas.

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