Como lugar de reflexão e contato com a natureza, o Museu da Amazônia (MUSA) faz qualquer pessoa refletir. O museu a céu aberto como casa para a pesquisa e divulgação científica, traz frequentemente novidades para os visitantes residentes e turistas.
Com o propósito de trazer um novo olhar sobre a floresta, o Musa convidou artistas locais para construírem a nova exposição intitulada “Artefloresta”. A partir desta quinta-feira, 15, os visitantes já podem passear por entre as obras expostas nas trilhas por meio de visita com ou sem guia.
“Os atores da floresta – árvores, cipós e folhas – vivem procurando autores que traduzam para a linguagem humana suas mensagens. Elas, as árvores, querem conversar conosco e viver juntos em boa paz. O MUSA então convidou artistas sensíveis aos apelos da floresta para ouvi-las e traduzir o que as árvores nos contam, reclamam, exalam. Assim nasceu o Artefloresta.”, explicou o diretor do Museu Ennio Candotti.
Para melhor controle da quantidade de visitantes, tendo em mente as restrições de combate à Covid-19, o Musa recomenda o agendamento antecipado.
As instalações artísticas são:
– “Pontes flutuantes”, de Marcos Cereto. Instalada no lago das vitórias-régias, a obra trata sobre o trabalho arquitetônico do coletivo Aqua Alta do Paraguai, como uma solução emergencial para as cheias do Rio Paraguay e do Arroyo Ñeembucú.
– “Mato, linha e cor” é o projeto de intervenção na natureza da artista Priscila Pinto. Realizado com grafite, barbantes e fitas, com intenção de provocar percepções visuais sobre as conexões naturais e artificiais na paisagem amazônica.
– “Escadas para o céu” é a proposta de intervenção de Zeca Nazaré. As escadas estão instaladas pelo MUSA com a intenção de guiar o olhar dos visitantes mata acima.
– “Jóias para Angelim”, a escultura de Iuçana de Moraes Mouco, surgiu a partir da observação da artista nas trilhas e sobre os elementos do MUSA. Com experiência na confecção de jóias, os brincos e pingentes no formato da folha de embaúba representam presentes para a natureza.
– “A Seiva”, de Anibal Augusto Turenko Beça, é uma reação antropomórfica aos dentes da motosserra, a partir da seiva que escorre de uma árvore como resultado dessa interação.
– “La otra orilla”, instalação arte-arquitetônica de Roberto Suarez. O antropólogo e artista peruano mora em Manaus e pensou na obra a partir das memórias da família de agricultores de arroz e dos elementos que cercam sua obra.
– “Quantum Natureza”, de Nonato Tavares. Pedacinhos de madeira seca no chão formam um tipo de mandala: círculos concêntricos, símbolo de movimento, energia e conexão com a natureza.
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