Patrícia Patrocínio; 18/05/2022 às 14:00

Instituto de engenharia promove expedição de imersão na Amazônia

Serão oito dias na Amazônia com direito a visita a Anavilhana, comunidades indígenas ribeirinhas e uma experiência in loco

O Instituto de Engenharia (IE), em parceria com a Academia Amazônia Ensina, criaram o projeto “Expedição para a Amazônia”, uma experiência imersiva de oito dias com direito a visita a Anavilhana, comunidades indígenas ribeirinhas, atividades ao ar livre, contato com pessoas que trabalham com turismo de base comunitária e outras atividades na região. 

A primeira parte da expedição será em Manaus, com visita ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), ao Museu da Amazônia (MUSA), e aulas especiais com professores de Institutos importantes para a região. A expedição, que acontecerá entre os dias 10 e 17 de julho, tem por objetivo incentivar o desenvolvimento de carreiras na região. As inscrições podem ser realizadas aqui.

O Conselheiro do IE George Paulus explicou que o projeto surgiu durante o lançamento do Caderno “Amazônia e Bioeconomia Sustentável em Ciência, Tecnologia e Inovação”, em novembro de 2021. Na oportunidade, o professor Carlos Nobre contou uma experiência vivida enquanto estudava no ITA, quando foi levado para duas viagens para a região amazônica. Segundo ele, o encantamento oriundo da experiência foi fundamental para nortear toda sua carreira, mesmo depois que parou de trabalhar na região. “Foi uma provocação muito positiva para nós. Passamos a discutir o tema e o engenheiro Felipe Geribelo Cabral assumiu a coordenação do projeto”, explica Paulus.

Ele identificou e trouxe para uma parceria a empresa Academia Amazônia Ensina, criou um fundo de bolsas e fez a quatro mãos com a Academia a organização dessa turma inaugural, que inicialmente estava prevista para janeiro de 2022, mas acabou adiada para julho por conta da pandemia de covid-19.

A Academia tem um longo trabalho de conciliação entre o desenvolvimento econômico e a conservação da natureza, e reuniu um grupo com estudantes de engenharia e também de vários outros cursos. “A proposta é ter uma turma multidisciplinar, pois acreditamos que várias pessoas pensando juntas em prol da sustentabilidade da Amazônia possibilitam novas e boas ideias”, explica Maria Tezza, da Academia Amazônia Ensina.

Para o engenheiro Carlos Nobre, soluções de sustentabilidade são transdiciplinares e precisam ser expandidas globalmente. “Serão colocados muitos desafios e todos nós torcemos para que essa iniciativa do IE seja um sucesso. Que consigamos converter a capacidade de inovação e criatividade dos engenheiros para resolver esse enorme desafio que chamo de salvar a Amazônia”.

Fonte: Assessoria.

 

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