Patrícia Patrocínio; 22/04/2021 às 12:00

“Final Feliz Para Quem?”: Exposição virtual e coletiva com trabalhos de artistas negros LGBTQIA+

A partir do dia 23/04, o Instagram da Produtora Café Preto (@Cafepreto.prod)  será transformado em uma exposição virtual de variados trabalhos

O projeto “Final feliz pra quem?” reunirá artistas negros das comunidades LGBTQIA+ para abordar temas da qualidade de vida e relações afetivas nas perspectivas da comunidade negra. A partir do dia 23/04, o Instagram da Produtora Café Preto (@Cafepreto.prod) será transformado em uma exposição virtual de variados trabalhos que exaltam a existência de corpos dissidentes nas artes, tornando acessíveis as discussões propostas por cada obra.

Idealizadora do projeto, a artista Inã Figueiredo afirma que a motivação da exposição “é fomentar não somente o reconhecimento artístico, como também a autoafirmação da comunidade LGBTQIA+, perante uma perspectiva que nos enxerga como seres que querem ‘chamar atenção’; talvez sim, mas para nossas existências, nossas identidades, nossas criações, nosso orgulho de ser, existir e resistir.” 

Criada para questionar a lógica que a sociedade impõe sobre o corpo negro, e suas consequentes violências, a experimentação fotográfica coletiva, “Final feliz pra quem?”, questiona os desfechos romantizados, perpetuados pela mídia e pela sociedade brasileira que reitera assédios e ofensas a corpos que desviam de normatividades, confrontando-os com a realidade e novas narrativas possíveis.

Acreditando na potência gerada quando essas criações se unem, o projeto convocou  artistas com trajetórias diferentes para abordarem as suas realidades. Farão parte da exposição, os trabalhos: “Os meus amantes” (Marcelo Sá – AM), “Sobrevidas Pretas” (Victor Mota, BA), “Renascendo em vênus” (Ariska Derí, AM), “Adodi” (Emerson Caldas, PA), “O Verão das bichas estranhas” (João dos Reis e August Severin, SP), “Sentimentos em vivências de bichas pretas” (Niggab, DF), além de “Final Feliz Pra Quem?” (Inã Figueredo, AM).

A exposição é uma realização da Café Preto, produtora artística manauara pensada por artistas emergentes, com enfoque em projetos voltados para a comunidade Negra e LGBTQIA+. O projeto foi contemplado pelo edital Manaus de Conexões Culturais – Lei Aldir Blanc da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas. 

Fonte: Assessoria

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