Mercadizar; 19/04/2019 às 15:28

Dia do Índio: Conheça o Curumim, Portal Djuena Tikuna e a Rádio Yandê

Os três produtos de comunicação falam sobre os povos indígenas do Brasil

Nesta sexta-feira, 19 de abril, é Dia do Índio. Em meio a diversos ataques aos direitos indígenas, a data tem o objetivo de relembrar e valorizar a cultura indígena e a luta pelos seus direitos. Por isso, o Mercadizar selecionou 3 produtos de comunicação que falam sobre os povos indígenas. Confira:

Curumim da Amazônia

Tombado como Patrimônio Cultural de Natureza Material do Amazonas em 2015, o Curumim foi criado pelo jornalista e cartunista Mário Adolfo em 1983. O personagem iniciou no jornal A Crítica a convite do empresário Umberto Calderaro, onde Mário começou a sua carreira em 1976. Hoje, o jornalista é Diretor de Redação do jornal Em Tempo e edita o Curumim por meio da empresa Marvi Mídia.

Este ano o personagem também ganhou um canal no YouTube que já conta com dois vídeos, sendo o primeiro deles o ‘A floresta do Curumim’’, nome também dado a trilha sonora da animação composta por Mário Adolfo e Zeca Torres.

Portal Djuena Tikuna

Lançado neste mês de abril, o Portal Djuena Tikuna foi fundado pela jornalista e cantora de mesmo nome. Com o intuito de dar visibilidade ao trabalho e as produções culturais dos povos indígenas do Amazonas, o Portal conta com o apoio institucional da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (ABIP), da Coordenação de Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (Coica), da Rádio Yandê e do Conselho Indígena Missionário (CIMI).

Rádio Yandê

Criada em 2013 pela jornalista Renata Machado, da etnia Tupinambá, pelo artista plástico, publicitário e designer Denílson Monteiro, da etnia Baniwa, e Anápuáka Muniz, da etnia Tupinambá e formado em marketing, a Rádio Yandê foi fundada com o objetivo de funcionar como um espaço dedicado a contar a história e falar da cultura indígena de diversas regiões do Brasil, contribuindo para a manter a tradição de diversas etnias.

No tupi-guarani, ‘yandê’ significa ‘nosso’ e, não por acaso, dá nome à primeira rádio online indígena brasileira. Com sede no Rio de Janeiro, a rádio tem boa parte do conteúdo produzida de maneira colaborativa, graças a um grupo de 150 indígenas de várias etnias.

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