Solange Moraes; 04/06/2019 às 10:47

Curta-metragem roraimense é premiado em festival de cinema nacional

A obra Cavalgada dos Justos foi produzida em 2017, no município de Amajari pelo publicitário Alex Pizano

Assim como outros estados, Roraima também é palco de produções da sétima arte brasileira, o cinema. Um desses projetos, inclusive, foi premiado recentemente no Festival de Cinema de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, na categoria de melhor figurino. O curta-metragem é uma produção feita pelo publicitário Alex Pizano e  aborda questões sobre valores como honra, bravura, justiça e heroísmo, muitas vezes mitificados na ficção com a chamada “jornada do herói”. O curta tem como cenários as serras e lavrados de Amajari, cidade no norte do estado.

O filme não é tão recente, na verdade, foi idealizado em 2017 e estreou em maio do ano passado e é apenas um dos diversos trabalhos realizados por Pizano. Depois da estreia local, Cavalgada dos Justos, foi inscrito em diversos festivais e mostras de cinema Brasil afora.

“Nós inscrevemos a obra e de cara fomos selecionados para dois festivais nacionais, um em Jaraguá do Sul e outro em Campinas SP, que ainda será realizado. No Festival de Cinema de Jaraguá do Sul, o curta  foi selecionado entre mais de 400 filmes de todo o Brasil. No evento, foram três dias com exibições de vários filmes nacionais, todos com grande qualidade técnica e ficamos muito felizes com o prêmio de melhor figurino, afinal, é difícil fazer um filme de época com poucos recursos e ainda assim passar a verdade que a história precisava.”

Cavalgada do Justos não é a única obra roraimense premiada. O filme O  Estranho conquistou o prêmio de Melhor Curta do Brasil, enquanto o filme Wrong ganhou o prêmio Yamix em 2011. Pizano ressalta ainda algumas questões de como é o ramo em fazer cinema no estado.

“O ramo cinematográfico roraimense é um campo ainda em crescimento, mas com grande potencial. Já mostramos que é possível fazer cinema de vários gêneros em Roraima, mas o incentivo financeiro ainda é um obstáculo. Para se trabalhar com cinema no estado, não existe uma receita pronta, cada realizador se adapta a sua realidade de projeto, e isso vem sendo gratificante. Fazer Roraima ser vista e ouvida através da arte do seu cinema não tem preço.”

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