O autor amazonense Vitor Gusmão foi o vencedor do 21° Concurso Estudantil de Poesia do Festival de Cenas Teatrais (Fescete) realizado na cidade de Santos no Estado de São Paulo. O Concurso acontece dentro do Festival de Cenas Teatrais promovido pela escola de Teatro Tescom em parceria com a prefeitura de Santos e com o apoio do Governo de São Paulo.

O Fescete premia cenas teatrais e também conta com um concurso estudantil de poesia que é dividido em quatro categorias: ensino fundamental 1 e 2, ensino médio e ensino universitário. Gusmão venceu a categoria ensino universitário com a poesia “Adeus, Terra Querida”.
A poesia foi inspirada no êxodo rural, mais precisamente quando um caboclo interiorano deixa a sua terra no campo e vai para a cidade grande em busca de mais oportunidades, algo comum na história de vida de várias famílias. Com a vitória, ele receberá um troféu Iracema Paula Ribeiro.
Histórico
Esta é a quarta vez que Vitor Gusmão consegue ficar no pódio do concurso. Em 2021, ele venceu o concurso com a poesia “Antepassados”; em 2022, ficou em segundo lugar com a poesia “Terra dos mil encantos”; em 2024, ficou novamente em segundo lugar com a poesia “Filho da Amazônia” e, em 2025, foi novamente o vencedor com a poesia “Adeus, Terra Querida”.
Sobre o autor

Vitor Gusmão é um poeta e escritor amazonense. Até o presente momento publicou dois livros, sendo eles: “Sentimentos e Vivências” (2023) e “Amor e Lamúria” (2024). Além disso, também explora outros gêneros literários como a literatura infantil, o microconto, a crônica, entre outros.
O seu poema “Antepassados” foi inserido no livro didático de língua portuguesa do 9° ano do ensino fundamental intitulado “SuperAÇÃO”. Venceu no ano de 2021 o 17° Concurso Estudantil de Poesia do Fescete, tendo sido vice-campeão na 18° e na 20° edição e venceu novamente a 21° edição. O Seu primeiro livro “Sentimentos e Vivências” ganhou os prêmios Ecos da Literatura e Reflexo Literário.
Confira a poesia, abaixo:
Adeus, Terra Querida
Vitor Gusmão
Vou descer o rio
Em busca do meu sonho,
Mas levarei comigo na mala
O orgulho de ser caboclo.
Adeus, terra querida
Prometo que um dia
Eu volto para te visitar.
Vou navegar para longe,
Mas não esquecerei
Que tu existes.
Dizer-te adeus
Para mim, é doloroso.
Mas eu prometo
Que venho te visitar.
Quando a saudade bater forte,
Vou fechar os olhos.
E, por um breve instante,
Lembrarei das minhas raízes.
Adeus, terra querida
Prometo que um dia
Eu volto para te visitar
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