Ariel Bentes; 13/05/2019 às 17:21

1ª Oficina de jornalismo socioambiental é realizada em Manaus

A oficina é o primeiro treinamento da Climate Tracker no Brasil

Futuro, resistência e conhecimento são três das 20 palavras escolhidas pelos participantes da 1ª Oficina de jornalismo socioambiental, realizada em Manaus nos dias 10, 11 e 12 no Parque Municipal do Mindu, zona Centro- Sul da cidade. As palavras representavam a expectativa de cada um com o evento.

(Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

“Eu escolhi coragem porque, nós jornalistas, temos que ter muita coragem para enfrentar os riscos que a profissão apresenta para gente, principalmente na área de jornalismo socioambiental”, disse Carlos Correia, estudante de jornalismo do  5º período da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Promovida pela agência de jornalismo Amazônia Real e pela Climate Tracker, ONG internacional que realiza treinamentos para jornalistas sobre temas ambientais e mudanças climáticas, a organização da oficina selecionou 20 pessoas para participar do evento, entre estudantes e profissionais de jornalismo do Amazonas, São Paulo, Brasília e Minas Gerais.

A participante Ingrid Stockler, formada em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC), disse que o interesse pelo tema e o sonho de conhecer a cidade de Manaus lhe trouxe para a oficina.

“Eu sou de Belo Horizonte e infelizmente a grande mídia não fala muito sobre a região Norte. E foi esse interesse por saber mais sobre a Amazônia que me trouxe até aqui.“, afirmou Ingrid.

A programação contou com diversos palestrantes que compartilharam as suas experiências durante os três dias de evento, entre eles, Alexandre Hisayasu, repórter investigativo da Rede Amazônica, Juliana Radler, jornalista do Instituto Socioambiental em São Gabriel da Cachoeira e Bruno Kelly, fotógrafo freelancer. No evento foram discutidos temas como, jornalismo investigativo, mudanças climáticas e fotografia na Amazônia.

Para Bruno Kelly, compartilhar conhecimento é uma grande experiência.

(Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

“Acredito que o compartilhamento mútuo de conhecimento e a oportunidade de conhecer novas pessoas que estão engajadas na questão socioambiental é o que levamos de melhor dessas experiências. Para que o jornalismo seja fortalecido é muito importante que essa rede de pessoas esteja sempre em crescimento”, disse o fotógrafo.

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