O Ceará, estado que já perdeu mais de 90% de sua vegetação original de Mata Atlântica e sofre com as pressões sobre a Caatinga, também está perdendo as espécies que vivem nesses biomas. A anta e o tatu-canastra já não podem mais ser encontrados em território cearense.
A onça-pintada, o tamanduá-bandeira, o queixada e as populações nativas de bicho-preguiça estão “provavelmente extintos” nesta unidade da federação. Os dados fazem parte da primeira Lista da Fauna Ameaçada divulgada pelo estado, documento focado em mamíferos terrestres em risco de extinção.
A lista de mamíferos ameaçados foi construída por um grupo de mais de 50 profissionais de 18 instituições, que trabalharam durante cerca de quatro anos para levantar e avaliar todas as 128 espécies da mastofauna terrestre que ocorre em território cearense.
O projeto faz parte do Programa Cientista Chefe do Governo do Estado e foi coordenado pelo professor Hugo Fernandes, da Universidade Estadual do Ceará.
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