Nome da nova geração do pop amazônico, Wagner Luther lança álbum ‘Lados’

Sucesso na internet e destaque nos festivais de Lisboa, o cantor e compositor roraimense Wagner Luther está de volta ao Brasil após uma temporada de muita produção em Portugal. O artista lança nesta quarta-feira, 16 de agosto, seu mais novo álbum “Lados”, produzido e gravado nas terras lusitanas. Com 10 faixas, sendo duas inéditas, o projeto chega ainda com clipe para o single “Você que Luther”.

Composta pelo próprio artista e produzida pelos renomados portugueses Rennan e Iccarus – que assina a produção das demais faixas do álbum com grandes parcerias -, “Você que Luther” é uma lição para o próprio Wagner e todos os ouvintes de que podemos ser quem realmente somos, sem medos e amarras. 

Luís Rua, diretor da CNN Portugal, dirigiu todos os clipes do projeto se aproveitando da esfera portuguesa e trazendo as ruas típicas, cenários conhecidos e locais marcantes de Lisboa para dentro da história de cada canção.

Com nove anos de carreira e dois álbuns de estúdios gravados, Wagner Luther já soma mais de 5 milhões streams nas plataformas digitais. Agora, o artista segue com uma série de lançamentos e, após um ano de estudos na Irlanda e Portugal, onde gravou seus mais recentes singles, volta a se apresentar nos palcos brasileiros. Confira abaixo o “faixa a faixa” descritivo pelo próprio Wagner Luther sobre o projeto:

Faixa a faixa

“Bate Forte – Tic Tic Tac”

Eu sempre começo a história contando que eu fui fecundado (feito) made in Amazon. Meu pai e minha mãe se conheceram lá, ela estudava e trabalhava e ele, que é 10 anos mais velho, trabalhava pela região Norte.

Conectando com a música “Bate Forte – Tic Tic Tac”, essa canção veio ser meu “Reenvolver”, a minha relação com esse trabalho é muito forte porque é a minha raiz. trabalhar com o saudoso Zezinho Corrêa foi como ter uma aula, ele entregou tudo como artista e pessoa.

“A Primeira Festa”

Logo depois vem “A Primeira Festa”. Como de costume, na minha família, a mãe sempre ia ter o bebê do lado da mãe, ou seja, minha mãe seguiu até Boa Vista, capital de Roraima, para fazer o meu nascimento, ou seja, a minha “A Primeira Festa”  foi o meu nascimento.. Ter o cantor e compositor Neuber nessa canção foi mais uma aula de como a gente deve valorizar nosso trabalho, me senti orgulhoso nesse feat.

“Seguir”

Os meus primeiros três anos foram entre Boa Vista (RR) e Manaus (AM). Meus pais me deram uma lição incrível: “faça o que você ama, a gente tá te criando pro mundo”. 

“Seguir” é sempre a melhor opção. A Bubiz ‘tava’ se transformando no João e a gente queria cantar juntos e isso acabou me transformando também.

“Saudade”

A primeira música que escrevi chama-se “Saudade”. Eu tinha vergonha dessa música porque ela me remete à minha adolescência e à descoberta amorosa, o meu primeiro amor e como eu gosto de café da manhã. 

“Despedida”

Com todas essas novas experiências de trabalho e ter que pegar a estrada e viajar, sair de casa sem saber quando volta ou se volta, durante a pandemia eu escrevi a faixa “Despedida” onde o momento mais difícil era de se despedir. “Como se despedir de alguém que mora dentro da gente?”

“Labirinto”

Sabe quando você se sente preso dentro de uma história que só você pode resolver com você mesmo? “Labirinto” é aquela velha história: “o que aconteceu, onde foi que a gente se perdeu? Me diz como você tá?” É tipo acordar com lua para tentar se resolver.

“Reenvolver”

Meu momento luz, “Reenvolver” com o que há de melhor em mim, é aquele momento sol que tá me chamando e falando “e aí! bora tentar de novo, vamos se Reenvolver”

“Olhar Homicida”

Noite das meninas, é se jogar com elas na balada, dançar, se libertar e lançar um “Olhar Homicida.” Adoro esse momento, somos livres meninas, vamos!

“Toma, A noite me chama”

É um momento no qual me jogo no inusitado. “Toma, A noite me chama”. Eu topei fazer um funk com dois colegas de trabalho que eu conheci agora, e me joguei na ideia do DJ Felipe Cardoso e o MC K9, assim fizemos um som. Amei.

“Você que Luther”

“Eu não preciso que você me aprove, se você não entendeu tem cole, a fila andou tá se achando top?” É uma lição para mim mesmo, com a qual eu aprendi que eu posso ser o que eu quiser respeitando a todos.