Especial por Willian Vasconcelos
A convite da Sony Pictures Brasil e do Espaço Z, assistimos ao novo filme da franquia “Anaconda”, que, na verdade, é um reboot, e vamos te contar o que achamos.

O novo “Anaconda” conta com um elenco de peso: Paul Rudd (“Homem-Formiga”), Jack Black (“Escola do Rock”) nos papéis principais, e com destaque para o brasileiro Selton Mello (“Ainda Estou Aqui”) no elenco.
O filme começa na Floresta Amazônica e já introduz o perigo iminente, mas sem mostrar muitos detalhes, o que acontece constantemente durante o longa. O diferencial de “Anaconda” está na narrativa de mostrar o antigo filme inserido no mundo real, colocando a cobra gigante como um perigo verdadeiro.
Seguindo os mesmos passos do primeiro filme, um grupo de amigos decide ir para a Amazônia gravar um filme experimental e com ideias mirabolantes. A partir daqui, o filme toma um rumo de comédia escrachada e ri de si mesmo, com piadas e cenas que não se levam tão a sério.
Doug (Jack Black) é um cineasta frustrado na vida que vê uma oportunidade de realizar seu sonho, e Griff (Paul Rudd) é seu melhor amigo e incentivador, que o leva a dirigir e fazer o roteiro do novo filme de “Anaconda” dentro do filme de “Anaconda”, o que já é engraçado. Santiago (Selton Mello) foi uma surpresa e, pasmem, ele passa mais de 10 minutos vivo no filme. O longa é carregado pelos atores, que entregam na comédia, na ação e na sinergia.
O novo filme resgata a essência do primeiro, introduzindo novos elementos e muitas referências para os amantes da franquia. Além disso, é uma grande autosátira, mistura terror com comédia e diverte com uma narrativa simples, mas cheia de plot twists engraçados. E o filme conta com uma cena pós-créditos muito interessante.