Patrícia Patrocínio; 18/05/2022 às 15:00

História da ativista que em busca do filho desaparecido denunciou exploração vira documentário

Por três anos e dois meses, Pureza Lopes Loiola percorreu a rota do trabalho escravo contemporâneo no Maranhão e no Pará

A história de Pureza Lopes Loiola, responsável por denunciar rotas do trabalho escravo no Maranhão e no Pará na década de 90, é contada pelo pequeno documentário produzido pelo De Olho nos Ruralistas, parte de sua série: De Olho na História. A produção, lançada no começo de março de 2022, narra a mesma história que será contada no filme estrelado pela atriz Dira Paes no filme “Pureza”, do diretor Renato Barbieri, que estreia dia 19 de maio em cinemas espalhados por todo o Brasil.

Ao longo de 31 anos, a trabalhadora Pureza Lopes Loiola produziu tijolos, carvão, fez roça e instalou cercas para garantir sua sobrevivência e o bem-estar dos filhos. Em 1993, Pureza deixou a olaria da família, quando o caçula Bel foi aliciado por um “gato”. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o “gato” é a pessoa que atrai o trabalhador para exercer funções em outras localidades com falsas promessas de excelentes salários e acomodações. Ele é quem realiza a intermediação entre o empregado e o empregador em busca de mão de obra.

Fonte: Assessoria.

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