Depois de participar da 46ª Mostra Internacional de Cinema na categoria “Novos Diretores”, realizada neste mês de outubro em São Paulo, o documentário “O SKT Me Levou” terá estreia oficial no dia 9 de novembro, na Cinemateca Brasileira. No dia 12 de novembro, acontecem também exibições em três sessões gratuitas na Matilha Cultural, ambas na capital paulista.
Na Cinemateca Brasileira, o evento é para convidados, mas está aberto, gratuitamente, para 20 pessoas, em cota limitada, com um par de ingressos para cada. Interessados devem fazer reservas pelo e-mail [email protected]. Já no dia 12 de novembro, o filme será exibido em três sessões gratuitas (às 17h, 19h e 21h), cada uma com capacidade para 70 pessoas, na Matilha Cultural. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria com 30 minutos de antecedência. Ainda no mês de novembro, o documentário entrará em importantes plataformas de streaming, como Apple TV, Net Claro, Vivo e YouTube Originals.
“O SKT Me Levou” é dirigido por Lecuk Ishida, um dos poucos diretores asiáticos no Brasil, que também é skatista. O cineasta levanta a bandeira dessa representatividade amarela porque, segundo ele, “dizem que ser artista no Brasil não é coisa de japa!”
O documentário narra duas histórias entrelaçadas que correm como rios paralelos: a de memórias de skatistas brasileiros, que relatam aprendizados e vivências, atravessando várias décadas; e a de Rogério Mancha, primeiro técnico da seleção olímpica de street skate do Brasil, com sua trajetória de altos e baixos e muita superação – um garoto tímido e disléxico que sofreu bullying e encontrou seu lugar no mundo do skate, conquistando muitos campeonatos e batalhas. Batalhas pelo direito de existir e de pertencer; ascensão, queda, quase morte, resiliência e redirecionamento – todos os movimentos que cabem em uma vida estão nessas duas histórias.
Lecuk acredita que a relação entre o ser humano e seus gadgets, aqui representados pelo skate, transforma o próprio homem. Para o diretor, “inconscientemente, o skatista codifica o seu entorno de modo diferente, criando um novo olhar e uma nova maneira de pensar e agir, porque ele está acostumado a ver a cidade de lado e numa outra velocidade. É impossível ele não ver as desigualdades sociais pelas ruas. E tudo isso cria uma identidade autêntica que o leva a muitos lugares na vida”.
O documentário é uma produção da Bobó Filmes com roteiro de Tetê Cartaxo. A obra contou ainda com a consultoria estratégica da Onze Marketing e Comunicação, que atuou como produtora associada e ficou responsável pela experiência de marca dos parceiros do filme; o trabalho garantiu a participação do Banco BV, que assina como patrocinador de “O SKT Me Levou” e desde 2018 é um dos principais investidores e incentivadores do skate brasileiro.
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