Nesta quinta-feira, 17 de abril, o compositor, cantor, multi-instrumentista e arranjador Paulo Bastos lançará nas plataformas digitais o EP “Recado”, carregado de significados e sonoridades que traduzem a riqueza musical da Amazônia amapaense. O título faz referência ao modo como o povo do Amapá usa a palavra “recado”: uma lembrança, uma saudação, sempre carregada de boas notícias. Assim, Bastos envia ao Brasil e ao mundo um convite para conhecer a musicalidade de sua terra natal.

Cada faixa do álbum traz a palavra “recado” em sua letra, reforçando a ideia central do projeto. “Mande um ‘recado’ para as pessoas”, é essa mensagem que Bastos quer enviar. No segundo semestre, Paulo Bastos lançará nas plataformas mais quatro canções, que se juntam a esse projeto.
“‘Recado’ é um convite para que todos conheçam o jeito de ser amapaense, ter contato com nossa cultura e principalmente com a nossa música, que é pura inspiração”, reforça Paulo.
Os ritmos que compõem o disco são um reflexo autêntico da cultura amapaense, abrangendo o zouk em “Recado” (Paulo Bastos), que conta com a participação especial do também amapaense Skipp; o marabaixo “Ainda Índio” (Paulo Bastos), interpretado pela sua irmã Patrícia Bastos; inspirado nas matrizes africanas e “Doce Amar” (Paulo Bastos e Lucina Carvalho), com as vozes de sua mãe Oneide Bastos e Lucina Carvalho.
O álbum segue sua jornada pela musicalidade amazônica com “Igarapé” (Paulo Bastos), interpretado por Renato Brás, e o batuque e maxixe de “Eu Vim do Mar” (Paulo Bastos), com Sapopemba. O encerramento fica por conta do marabaixo “Pra Oca” (Paulo Bastos), que traz a voz marcante de Marcelo Pretto.
Mais do que um álbum, é um mergulho na riqueza rítmica e poética da Amazônia amapaense. O EP “Recado” é um projeto contemplado pelo Edital “Rumos” do Itaú Cultural.
Sobre Paulo Bastos
Paulo Bastos ou Paulinho Bastos, como é chamado, é formado em música pela Universidade do Pará. Produziu e arranjou o disco “Quando Bate o Tambor” de Oneide Bastos (sua mãe) e foi arranjador e compositor nos álbuns “Pólvora e Fogo” e “Eu Sou Caboca” de Patrícia Bastos (sua irmã). Em 2019, lançou o álbum autoral “Batuqueiros”.
Suas composições também estão nos álbuns “Oneide Bastos” (2022), “Zulusa” (2013), “Batom Bacaba” (2016) e “Voz da Taba” (2023) de Patrícia Bastos. Foi coordenador de teatro no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) em Macapá (AP) e trabalhou em peças e musicais, como “Os Saltimbancos” pelo grupo Eta Nós e Bar Caboclo, atuando como ator e diretor musical. No Ano de 2014, Paulo Bastos trouxe para a 11ª Mostra de Música Sescanta Amapá.
Repertório
1- Recado (Paulo Bastos) – part.: Skipp
2- Ainda Índio (Paulo Bastos) – part.: Patrícia Bastos
3- Doce amar (Paulo Bastos e Lucina Carvalho) – part.: Oneide Bastos e Lucina Carvalho
4- Igarapé (Paulo Bastos) – part.: Renato Brás
5- Eu vim do mar (Paulo Bastos) – part.: Sapobemba
6- Pra Oca (Paulo Bastos) – part.: Marcelo Pretto
Ficha Técnica
Músicos
Paulinho Bastos: percussão, teclado, violão e voz
Hian Moreira: Baixo, bateria, teclado
Fabinho Costa: Violões
Bibí Carvalho: Sax e flauta transversal
Goreth Bastos, Mary Bucher (pronúncia, búquer), Margarete Lazarini: vocais
Convidados: Patrícia Bastos, Renato Brás,Sapopemba, Oneide Bastos, Lucina Carvalho, Skipp, Marcelo Pretto
Paulinho Bastos: Produção e Arranjos
Hian Moreira: Captação de áudio e Edição
Luiz Lopez: Mixagem e masterização
André Magalhães: Mixagem e Masterização da Música “pra Oca”
Skipp: Design gráfico e Capa
Melissa Bastos: Direção de arte
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