Thaís Andrade; 14/03/2023 às 17:30

Instituto Avon atualiza interface da Ângela, assistente virtual que auxilia mulheres em situação de violência doméstica

Novas funcionalidades da chatbot garantem atendimentos mais ágeis e serviços assistenciais mais eficientes

Este mês, o Instituto Avon lança uma nova interface para a Ângela, sua assistente virtual que oferece apoio e acolhimento às mulheres em situação de violência doméstica. As atualizações implementadas na ferramenta de enfrentamento às violências contra meninas e mulheres incluem uma nova estrutura de atendimento virtual para a chatbot, além da melhoria dos serviços de apoio oferecidos graças a um novo parceiro: o Bem Querer Mulher, programa do instituto para o desenvolvimento sustentável que fornece atendimento multidisciplinar qualificado.

Ângela foi lançada em 2020 pelo Instituto Avon como resposta ao aumento de casos de violência doméstica durante o período de isolamento social. Para acioná-la, basta enviar uma mensagem de texto via WhatsApp para o número (11) 94494-2415 para iniciar o atendimento gratuito, que conta com serviços de suporte social, jurídico e psicológico adequados e disponíveis por 24 horas, além de oferecer auxílio transporte. Desde a sua criação, a assistente virtual teve mais de 43 mil acessos e cerca de 545 atendimentos realizados por equipes multidisciplinares.

“Ao entrar em contato com a Ângela, é possível encaminhá-la aos serviços assistenciais adequados, que são avaliados e orientados caso a caso. Com as novas funcionalidades e melhorias implementadas, essa primeira fase do atendimento passará a ser ainda mais ágil e assertiva”, explica Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon.

A segunda etapa da ferramenta consiste no atendimento humano, que inclui o oferecimento de assistência social e orientação psicológica e jurídica para as mulheres que têm interesse nesses recursos. A novidade agora é que, por meio da parceria com o Bem Querer Mulher, este serviço será realizado por profissionais especializados no atendimento de casos de violência de gênero, garantindo acolhimento e suporte ainda mais eficientes e individualizados. Além disso, a organização também contribuirá para que cada caso seja acompanhado junto ao sistema de justiça, políticas públicas e redes de apoio locais.

“As mudanças representam os resultados de um ano de aprimoramento da Ângela, período esse em que identificamos os principais aspectos a serem melhorados na assistente virtual, bem como potenciais soluções. Como uma organização que atua em defesa dos direitos fundamentais das brasileiras, trabalhamos para que o acesso à informação, às redes de acolhimento e à justiça sejam cada vez mais eficazes e capazes de contemplar toda a população feminina do Brasil”, conclui Daniela Grelin.

 

*O Mercadizar não se responsabiliza pelos comentários postados nas plataformas digitais. Qualquer comentário considerado ofensivo ou que falte com respeito a outras pessoas poderá ser retirado do ar sem prévio aviso.